Carlos Crecspi Croci

Início do processo: 08-02-1995
Conclusão do processo: 22-04-1996

Carlos Crespi Croci nasce em Legnano (Milão) no dia 19 de maio de 1891, de Daniel Crespi e Luísa Croci. Carlos é o terceiro de treze filhos. Como Joãozinho Bosco, foi agraciado, desde pequeno, com grandes dons pelo Senhor: inteligência, generosidade e vontade. Depois de freqüentar uma escola local, aos doze anos encontra os Salesianos no Colégio Santo Ambrósio de Milão, onde completa os estudos ginasiais. “Quando estudava no Colégio – narra o P. Carlos – a Virgem mostrou-me um sonho revelador: …vi-me vestido como sacerdote com uma longa barba sobre um velho púlpito, enquanto pregava diante de muita gente. O púlpito, porém, não parecia uma igreja, mas uma cabana…”.

Em 1903, Carlos foi completar os estudos no Liceu Salesiano de Valsalice (Turim), e sente-se chamado por Dom Bosco. Fez o noviciado em Foglizzo. Emitiu a primeira profissão como Salesiano no dia 8 de setembro de 1907 e, em 1910, a profissão perpétua. Começou a estudar filosofia e teologia em Valsalice, onde se viu como colega de estudos do clérigo Renato Ziggiotti, futuro sucessor de Dom Bosco. Ao mesmo tempo, ensina ciências naturais, matemática e música. Foi ordenado sacerdote em 1917. Na Universidade de Pádua, descobriu um microorganismo até então desconhecido, despertando por isso o interesse dos cientistas. Em 1921 recebeu o doutorado em Ciências Naturais e, em seguida, o diploma de Música. Em 1923, seguindo o caminho que lhe fora mostrado pela Virgem, partiu como missionário para o Equador. Desembarcou em Guayaquil e foi para Quito; logo em seguida transferiu-se para Cuenca, onde ficou a vida inteira.

Ali, deu início ao seu enorme trabalho pelos pobres: fez instalar a luz elétrica em Macas, abriu uma escola agrícola em Yanuncay, e para isso fez vir da Itália maquinas e pessoal especializado. Conseguiu, assim, abrir numerosas outras oficinas, criando a primeira escola de artes e ofícios, reconhecida depois como Universidade Politécnica Salesiana. Em Yanuncay acolheu os noviços e, em 1940 abriu também a Faculdade de Ciências da Educação, sendo o seu primeiro reitor. Instituiu também a escola elementar “Cornelio Merchán” para crianças paupérrimas. Abriu o Colégio de Estudos Orientais para dar formação necessária aos Salesianos destinados ao oriente equatoriano. Fundou o Museu Carlos Crespi, riquíssimo de achados científicos e conhecido também fora da América. Divulgou com todas as suas forças a devoção a Maria Auxiliadora, consumando sua vida no Santuário homônimo. O seu confessionário, sobretudo nos últimos anos de vida, estava quase sempre lotado, e o povo começava a chamá-lo espontaneamente de “São Carlos Crespi”. Estava sempre entre os pobres: no domingo à tarde fazia catequese aos meninos de rua, dando-lhes além da diversão o pão quotidiano. Organizou oficinas de corte e costura para as meninas pobres da cidade. Recebeu numerosas honrarias, entre as quais: medalha de ouro ao mérito do Presidente da República do Equador; canonicato honorário da Catedral de Cuenca; comenda da República Italiana; declaração de “mais ilustre habitante de Cuenca no século 20”; doutorado Honoris Causa post mortem da Universidade Politécnica Salesiana. Morreu em Cuenca no dia 30 de abril de 1982. O Equador inteiro chorou, então, a morte do santo filho de Dom Bosco.

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