Nas noites de 24 e 25 de novembro, o Instituto Nossa Senhora Auxiliadora, em Cruzeiro, esteve em festa com o lançamento do “Ensaios 2016”, o livro do alunos. Embora o projeto esteja se desenvolvendo em um novo formato desde o ano passado, quando passou de livro físico para livro virtual, o “Ensaios” é projeto característico da escola e marca seus educadores, educandos e familiares já há algum tempo. De modo, que a noite de apresentação é altamente esperada, até mesmo porque torna-se momento de conclusão de um ano de empenhos e conquistas.
Neste ano o “Ensaios” foi enriquecido com duas novidades, a primeira foi a inclusão de vídeos, para além dos e-books, ambos com produções dos alunos. Mas, conquista ainda mais significativa para o projeto foi a participação do Ensino Infantil com teatros e textos, claro, acompanhados de belos desenhos. E para o próximo ano já é previsto audiobooks, de modo, o novo formato escolhido traz consigo grandes potencialidades para o “Ensaios”, isso com o intuito primeiro de ampliar o campo de empenho junto dos alunos na escrita, mas também na oralidade e desenvoltura.
Mas, a riqueza do projeto toca sobretudo a criatividade e favorece a expressão de muitos talentos na escrita, na música e no teatro. Tudo é confirmado pelas palavras do padre diretor, José Morgado, na abertura da segunda noite do “Ensaios” junto aos alunos do Ensino Fundamental II e Ensino Médio e seus familares: “O Ensaios é um projeto riquíssimo dessa escola e tem ido adiante, atualizando-se. Antes a escrita era talhada em pedra, hoje ela está no campo virtual. Também nosso projeto tem se atualizado e crescido com aquilo que a tecnologia permite”.
Outra palavra significativa foi dada na conclusão da primeira noite, junto aos alunos do Ensino Infantil e Ensino Fundamental I e seus familiares, pelo salesiano coordenador da Pastoral, Magno Fonzar: “É belo contemplar e deixar-se encantar pelas diversas expressões da grande potencialidade de nossa natureza humana. Somos ser humano, ‘ser’, uma constante e um construto. Porque a vida é um eterno presente, sempre enriquecendo-se de dons. Assim, faz-se necessária e fundamental a arte de educar. E como diz um provérbio africano: ‘para educar um menino é preciso uma aldeia inteira’. Também nós, para educarmos, precisamos ser uma comunidade.
E na arte de educar é preciso sempre contemplar a integralidade da pessoa em suas potencialidades, pois o humano não pode jamais ser reduzido a mero instrumento. Por isso, educando integralmente e em comunidade, é urgente fazer do educando um agente do seu caminho formativo e permitir que se expresse na escrita, na conta matemática, na compreensão da história ou da realidade política, mas também na música, no teatro e na dança”.
Magno Fonzar Albuquerque, sdb