No último artigo, tratou-se sobre a identidade do salesiano irmão, religioso que, nos passos de Dom Bosco, busca seguir Jesus. Dando um passo a mais, veremos nas próximas linhas como é entendido e vivido o trabalho de um irmão.
Antes do nosso nascimento, Deus já tinha um plano para nós. Em determinado momento da vida sentimos um chamado especial de Deus que, na nossa história, vai dando sinais de nossa vocação. Há uma hora em que não podemos mais adiar esta resposta para assumir um estilo de vida, que nos realize e nos dê felicidade.
Quando este chamado é para a vida consagrada, cabe-nos o seguimento mais radical de Jesus Cristo, seguindo seus passos. A vida consagrada possui suas renúncias como também a vida de um leigo cristão.
O irmão é um trabalhador do Reino, assumindo todo o trabalho que lhe compete com simplicidade a serviço do Reino de Deus e das pessoas. É um trabalho santificado que consiste em oferecer a Deus toda atividade que vamos realizar.
Quando pensamos em trabalho, normalmente pensamos em uma profissão. E a profissão que um religioso deve exercer é aquela que Deus o chamou. Independente da qualificação profissional, do curso que a pessoa fez ou faz, deve ter como ponto de chegada e missão o reino de Deus. O trabalho de um religioso deve ser uma missão que a comunidade assume e o envia para desenvolvê-la em seu nome. O religioso não trabalha para se promover ou para simplesmente executar uma vontade própria, ele trabalha em nome de sua comunidade e visando o desenvolvimento do Reino, buscando realizar a vontade de Deus.
O irmão leigo salesiano tem um leque muito grande de opções profissionais, não importando o trabalho que faça. O fará sempre como consagrado salesiano e portanto, um educador e evangelizador da juventude.
Ser educador e pastor da juventude são elementos indissociáveis de sua ação!
Não terminamos aqui. No próximo artigo, teremos o testemunho de um grande salesiano irmão. Vamos nessa?
Ir. Luís Antônio Amiranda, Obra Social São João Bosco – Campinas