Jovens do CJ visitam Jarinu e semeiam mudas de abacate
No dia 01 de abril, os Atendidos do CJ visitaram pela primeira vez o Sítio de Jarinu. Animação e interação durante o trajeto, muitos realizavam também pela primeira vez, um passeio com toda a turma. O objetivo era proporcionar a troca de experiências entre os Atendidos e além do lazer, a conexão com a natureza. Na chegada, reflexão e ação: plantar mudas de abacates pelo terreno, no sentido de cultivar e prosperar boas sementes e energias. Durante o momento, estiveram presentes os Educadores, Equipe de Pastoral e os Responsáveis pela manutenção do espaço.
Durante o dia, jogo de futebol, de vôlei na piscina, música, danças, jogos de mesa e diversão em todos as atividades. Para combinar com o momento: churrasco para os jovens, que juntos realizaram a limpeza do espaço. No final da tarde, palmas como gratidão pela acolhida.
“Gostei bastante, tivemos momentos incríveis com a natureza, com os colegas e amigos. Pudemos interagir com a outra turma em um ambiente inspirador e tranquilo. Gostaria de ir sempre. Além disso, refletirmos sobre nossas ações do cotidiano, nos desconectamos da tecnologia e nos conectamos com o nosso eu. Dia maravilhoso!!!”, Segundo a opinião das Atendidas: Julia Aparecida, Nicolly Freire, Walquiria de Paula, Sabrina Souza.
“Acredito que, todo passeio desde o trajeto até a chegada ao sítio foram experiências únicas. Foi um encontro dos dois turnos, onde se unificaram e se reconheceram como um só. Se reconheceram como CJ e que não há separação entre manhã e tarde, importante para o desenvolvimento dos jovens. Eles ficaram muito felizes com cada detalhe que foi pensado para proporcionar o melhor daquele momento.”, concluiuFernanda Nascimento, Educadora de Cidadania.
Reflexão e atividade sobre Violência contra Mulher une atendidos do CJ e do MSE no Castelinho Dom Bosco Zona Sul
No dia 12, os jovens e adultos do CJ e MSE, realizaram em conjunto a reflexão do tema: Violência contra mulher. O objetivo da atividade foi de promover: discussão temática sobre masculinidades tóxicas, como se manifestam, suas causas, danos, e etc, além de refletir sobre: O que é violência? E o que é violência contra a mulher?.
O evento iniciou com momento de acolhida, onde os Atendidos assistiram ao clipe musical: Emicida – Sujeito de Sorte part. Majur e Pabllo Vittar, como uma reflexão sobre os enfrentamentos do cotidiano dos adolescentes que são atendidos pelo castelinho Dom Bosco, como eles se enxergam e se valorizam enquanto sujeito de dignidade e direito. Foi realizada uma dinâmica para se conhecer e interagir entre o grupo. Logo em
seguida, assistiram ao curta: Acorda Raimundo, Acorda!!! – ABVP, que traz a temática da violência contra mulher.
Depois do curta foi explanado a temática violência e questionamentos para os grupos, cada um ficou com uma pergunta a ser respondida. Cada subgrupo teve um educador para orientá-los, provocá-los para a questão colocada. As apresentações das respostas, foram feitas através de diversos formatos: teatro, música, cartazes, etc… Cada grupo trouxe a temática com colocações do cotidiano dos jovens e adolescentes que convivem no território da cidade Ademar. Ao final, todos puderam se servir com o lanche da tarde.
“Foi muito interessante, deu para ver o ponto de vista de cada um, como tem pessoas que ainda passam por essas violências, foi interessante também todo trabalho em grupo e interagindo bem com as outras turmas e MSE, um serviço do qual não conhecia muito bem. Conheci mais sobre o assunto, pois normalmente sabemos o básico do básico.”, declarou Camila Gomes, Atendida do CJ.
“Entendemos que as violências são fenômenos de extremo significado em nossa sociedade, que muitas provém de um sistema cultural onde o patriarcado está presente formando e regulando as relações. As violências podem se manifestar em forma de letalidade, principalmente em territórios periféricos; promover reflexões que envolvam pensar no que são violências e como combatê-las nos dá a possibilidade de mobilizar e articular junto aos adolescentes, para além aproximar os adolescentes dos dois serviços CJ e MSE nos permitem quebrar paradigmas. Por tanto a atividade realizada no último dia 12, é uma estratégia revolucionária na perspectiva de se aproximar dos jovens e adolescentes, pois eles sim são as sementes para uma sociedade mais igualitária e humana.”, concluiu Rogério da Silva Costa, Técnico MSE.
Integração entre pais e filhos na reunião de família do CJ
No dia 14 de abril, com o objetivo em proporcionar momentos de interação entre as famílias, expor as atividades feitas pelos jovens durante os últimos meses, além de comunicar e enfatizar a importância do espaço para o território, foi realizado o Encontro de Famílias do Centro para Juventude.
No primeiro momento acolhida, lista de presença e retirada do número para sorteio. Todo o processo é realizado com a segurança sanitária devida. Recados da Instituição e a enfatização da importância dos espaços para os jovens e familiares. Em seguida, foram apresentadas as atividades realizadas durante esses meses, ressaltando as parcerias que enfatizam o potencial dos adolescentes. Foi proposto para a família realizar o fanzine (uma técnica que surgiu no Brasil em 1965, pelo desenhista piracicabano Edson Rontani, que entrou para história dos quadrinhos brasileiros ao criar o primeiro fanzine no País), o tema deveria ser escolhido pelas famílias destacando pontos positivos e negativos de suas narrações, em seguida a reflexão de melhorias para os pontos negativos colocados e o cultivo dos pontos positivos. Por fim, o sorteio de um ovo de páscoa e bombons. Foi servido também lanche para todos os participantes.
“Muito bom. Gostei bastante da interação que tivemos, foi bom ver os pais tão entretidos e participativos, sem contar com os sorteios.”, declarou Susan Victoria, Atendida do CJ.
“No encontro deste mês de Abril pudemos contar com a participação de muitos pais e educandos, a sala ficou lotada. Com o intuito proposto pela equipe em conversarmos sobre o papel da família na vida de nossos educandos, os pais participaram de uma forma bem leve e descontraída. Foi um encontro muito bom, acolhedor. Percebemos que cada vez mais estamos conseguindo agregar os pais a vida de seus filhos e também ao trabalho que realizamos no Instituto.”, finalizou Jéssica Gomes, Educadora do CJ.
CJ – Centro para Juventude
MSE – Medida Socio Educativa
