Nos dias 7, 14 e 18 de novembro, o Instituto Dom Bosco Bom Retiro promoveu uma série de visitas culturais ao Farol Santander São Paulo, reunindo turmas do CEDESP, cursos de Mecânica, Logística, Administração, Recursos Humanos e Design Gráfico. As atividades foram conduzidas pelos profissionais José Mathias, Denis Silva, Katiane Paes, Daniel Silva, Lívia Antonio e Viviane Moraes, e envolveram educandos dos períodos da manhã e da tarde.
As visitas tiveram como objetivo ampliar o repertório cultural, estimulando a apreciação de diferentes linguagens artísticas e fortalecendo a percepção estética e criativa dos participantes. Os grupos exploraram diversos andares do edifício, conhecendo tanto exposições temporárias quanto o acervo permanente do espaço.
Brasil: Arte Popular – Um mergulho na diversidade brasileira
A primeira exposição visitada foi “Brasil: Arte Popular”, que apresentou cerca de 400 peças de artistas de 21 estados do país. Entre barro, madeira, ferro, argila e penachos, os educandos conheceram obras que celebram a força criativa de mestres e mestras da cultura popular brasileira.
O projeto cenográfico, marcado por sons, luzes, projeções e elementos interativos, proporcionou uma experiência imersiva. Momentos como a percussão coletiva e as obras de artistas como Nino, Zé do Chalé e Mestre Cunha se destacaram pela beleza e profundidade cultural.
Depoimentos:
“A exposição tinha muita história e dava para sentir como cada artista retrata seu lugar. Foi inspirador.” — Julia Souza
“Nunca tinha ido ao Farol e achei tudo incrível, principalmente o túnel de espelhos.” — Aisha
Emanoel Araújo – Embates Construtivos: arte, identidade e ancestralidade
Os educandos também conheceram a exposição “Emanoel Araújo – Embates Construtivos”, acompanhados por guia especializado. A mostra homenageia um dos mais importantes artistas e curadores brasileiros, apresentando esculturas, pinturas e gravuras que destacam ancestralidade, geometria e cores vibrantes.
A exposição despertou reflexões sobre identidade, resistência e narrativas presentes na trajetória do artista.
Depoimentos:
“Vivenciamos momentos de interação entre as turmas, ampliando nossa maneira de ver o mundo.” — José Mathias, educador
“Foi muito bom saber mais da história de SP e do prédio que marcou uma época.” — Daniel, educador
“Vi muitas obras e aprendi muita coisa diferente.” — Beatriz, Logística – manhã
“Achei interessante conhecer a parte histórica do banco.” — Rafael, ADM – manhã
“A visita possibilitou conhecer várias partes do prédio e exposições importantes para nosso aprendizado.” — Joaquim, Logística – tarde
“Conheci novas formas de expressar arte e adorei a parte histórica do edifício.” — Milena, RH – tarde
Acervo permanente e história da cidade
Além das exposições, as turmas percorreram o acervo fixo do Farol Santander, passando por:
- 6º andar: rotina dos bancos na década de 1950, com documentos, mobiliário, cartografia e numismática;
- 5º andar: antiga presidência do banco, preservada com móveis originais;
- 3º andar: objetos e mobiliários que contam o funcionamento institucional da época;
- 2º andar: túnel de espelhos, com sons e animações sobre a construção do edifício e o crescimento de São Paulo.
A obra “Vista 4”, de Vik Muniz, também chamou atenção pela combinação entre fotografia, ilusão e releitura do cotidiano.
Aprendizado que inspira e transforma
Segundo Viviane Moraes, da área de Marketing,
“A visita foi muito significativa, pois permitiu contato direto com linguagens artísticas que ampliam o repertório visual dos educandos e fortalecem sua identidade criativa.”
As experiências realizadas ao longo dos três dias reforçam a importância do acesso a espaços culturais como ambientes de inspiração, desenvolvimento criativo e construção de novos olhares sobre o mundo.