Arcebispo Claudio Maria Celli: comunicar o calor da Igreja
22/01/2016Festa da Conversão de São Paulo
24/01/2016Reflexão nº 5 – Gloria (IGMR 53)
“53. O Glória é um antiquíssimo e venerável hino com que a Igreja, congregada no Espírito Santo, glorifica e suplica a Deus e ao Cordeiro. Não é permitido substituir o texto deste hino por outro. É começado pelo sacerdote ou, se for oportuno, por um cantor, ou pelo coro, e é cantado ou por todos em conjunto, ou pelo povo alternando com o coro, ou só pelo coro. Se não é cantado, é recitado ou por todos em conjunto ou por dois coros alternadamente.
Canta-se ou recita-se nos domingos fora do Advento e da Quaresma, bem como nas solenidades e festas, e em particulares celebrações mais solenes”.
Comentário:
O artigo 53 dá uma excelente definição do Glória: “um hino antiquíssimo e venerável, com que a Igreja, congregada no Espírito Santo, glorifica e suplica a Deus e ao Cordeiro”. Vejam que não é um hino trinitário. O Espírito Santo é incluído no louvor, mas na maior parte do hino as súplicas são dirigidas a Cristo.
A 3ª IGMR dá uma regra clara para o Gloria (e também para as outras partes do Ordinário da Missa): “Não é permitido substituir o texto deste hino por outro”. No Brasil, por decisão da CNBB além do texto oficial em prosa do Glória que se encontra no Missal Romano é autorizado o uso do Glória em versos: “Gloria a Deus nos altos céus, paz na terra aos seus amados”. Portanto, no Brasil só existem essas duas possibilidades de texto para o Gloria (além da possibilidade de ser cantado também em latim, como já vimos na reflexão nº 02). Tudo o que vem além disso não é correto e contraria as normas da celebração!
A entoação do Gloria (Gloria in excelsis Deo ou Gloria a Deus nas alturas) pode ser feita pelo sacerdote ou pelo cantor. Pode ser cantando por todos (coro, cantores e assembleia), alternando coro ou cantor e assembleia ou somente pelo coro.
Quando não é cantando é recitado, apesar de que é sempre preferível que seja cantado, afinal os hinos se cantam não se recitam.
É cantado aos domingos exceto no Advento e da Quaresma. Canta-se também nas solenidades e festas, e em particulares celebrações mais solenes (missas rituais: Matrimônio, Confirmação, Ordenação).
Ouçamos algumas gravações para exemplificar o que foi dito:
Gloria alternado com solo, coro masculino, feminino e assembleia:
https://www.youtube.com/watch?v=maP7kHGUoP4
ou
https://www.youtube.com/watch?v=029zuR0DBj4
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O texto foi elaborados pelo Prof. Dr Clayton Dias – Coordenador do CEMULC – Arquidiocese de Campinas e regente do Coro da Arquidiocese de Campinas. Foram publicados, originalmente, na página oficial do CEMULC, no facebook.