Os 4 principais interesses de Jesus
26/05/2017Audácia, liberdade, criatividade: Papa propõe o “manual do missionário”
26/05/2017O auditório Padre Noé Sotillo, no Santuário Nacional de Aparecida, acolheu o 2º Encontro Nacional de Vida Monástica e Contemplativa.
Na ocasião, estiveram presentes monges, freiras de clausura, abades e irmãs de diversas congregações do Brasil, além do Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica, Cardeal João Braz de Aviz.
O Cardeal Aviz, aliás, celebrou a missa de abertura na Capela São José e permanecerá em Aparecida até o dia 27 de maio, quando se encerra o evento.
Durante a cerimônia que inaugurou o encontro, o purpurado declarou que “a vida contemplativa é pedra forte, chamada pelo Papa de Tesouros da Igreja”.
Ao dizer que a Igreja precisa da vida contemplativa, Dom Aviz reforçou três pontos importantes pedidos pelo Concílio Vaticano II:
“Precisamos desse ‘para-raios’ e nesse momento o concílio nos pede três coisas para vida consagrada: buscar, todos nós, sermos discípulos de Jesus, ou seja, ser o Evangelho na prática. Depois, conservar a tradição do essencial, não das coisas seculares, porque a gente pode se atualizar, mas o essencial não pode nos faltar, voltar sempre a buscar o coração simples. E por último, Deus sempre falou aos homens e as mulheres do seu tempo. Precisamos manter o diálogo constante com o homem do nosso tempo, saber escutar, onde estão as necessidades, nos abrir, dar resposta de vida e testemunho para as coisas que são necessárias. Não basta ensinar a doutrina”, explicou.
O Cardeal também ressaltou a certeza da comunhão com o Santo Padre. “Sempre há preocupação que a gente abençoe em nome dele, aqueles que a gente vai encontrar. Então vamos sentir essa presença dele conosco. É um momento significativo, porque vem à tona a questão do testemunho Cristão. A espiritualidade, nós todos somos chamados a seguir. E dentro desse caminho as estradas particulares que Deus nos chamou”.
Por Gaudium Press, com A12