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25/01/2016Memória de São Timóteo e São Tito
26/01/2016“Uma melhor coordenação e maior colaboração para enfrentar a crise migratória na Europa.” Este é o pedido dos participantes da conferência sobre os refugiados, organizada recentemente em Genebra, na Suíça, pelo Conselho Mundial de Igrejas (CMI) e pelas Nações Unidas.
O encontro focalizou a atenção sobre a resposta europeia para a emergência, mas com um olhar no contexto global dos 60 milhões de migrantes e refugiados no mundo.
Na declaração final, os participantes pedem “um maior compromisso da comunidade internacional” a fim de buscar soluções políticas aos conflitos, começando pela guerra na Síria, até as desigualdades e exclusão que estão na origem de uma crise migratória sem precedentes.
O texto sublinha a necessidade de implementar, reforçar e melhorar o sistema de acolhimento da União Europeia: “É necessária uma coordenação para enfrentar as exigências dos migrantes, protegê-los da violência sexual e de gênero, fornecer instrução para crianças e adolescentes, assistência médica e alimento. “O acesso a um igual procedimento de asilo não deve ser limitado pela nacionalidade, etnia, religião, condição de saúde dos requerentes ou por outros critérios que não sejam o da necessidade. Além disso, é urgente colaborar para combater episódios e comportamentos xenófobos, racistas e islamofóbicos”, destaca a nota.
Representantes de Igrejas e agências humanitárias reiteraram a necessidade de adotar medidas em favor da integração dos refugiados e migrantes. Eles esperam que os “pedidos se traduzam em ações e que a voz dos refugiados e migrantes seja ouvida”. “Pedimos mecanismos concretos para a planificação estratégica e a implementação de um projeto a fim de estabelecer objetivos específicos e realizáveis”.
A este propósito, os participantes convidam as organizações humanitárias, incluindo as religiosas, para coordenar suas ações com os governos e agências internacionais a fim de reforçar o seu apoio aos migrantes. Para avaliar os progressos realizados foi decidido organizar encontros trimestrais com o objetivo de planificar mais ações na Europa.
Por Rádio Vaticano