Episcopado norte-americano apresenta versão on-line do Catecismo
08/04/2016Apresentado documento do Papa Francisco sobre o amor na família
08/04/2016O programa Em Romaria de ontem, quinta-feira, (07/04), transmitido ao vivo do Vaticano em conexão direta com Aparecida, aonde acontece a 54ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, teve como convidado o Arcebispo de Maringá (PR), Dom Anuar Battisti.
Dom Anuar compartilhou suas opiniões a respeito dos leigos que ocupam o centro dos debates dos bispos que, ao final da Assembleia, publicarão um documento final com uma visão renovada do papel deles na Igreja e na sociedade.
Crítica à CNBB
O Arcebispo de Maringá todavia criticou o documento sobre a “conjuntura nacional” apresentado na abertura da Assembleia: apesar de bem elaborado e compilado, Dom Anuar observou que, em nenhum momento, o texto contemplou a palavra corrupção.
Ao citar o livro do Papa “O nome de Deus é misericórdia”, em que Francisco diferencia corruptos de pecadores – assim como também havia refletido na Casa Santa Marta – o arcebispo disse que vai lutar para que o documento conclusivo dos bispos ao final da Assembleia sobre a conjuntura nacional considere esta distinção, porque a “corrupção está sangrando o Brasil”.
Dom Anuar: Eu penso que este discurso do Papa, fazendo esta distinção entre pecador, sim, corrupto, não, deveria aparecer na mensagem final da CNBB. Vou lutar por isso, para que, ao menos, apareça isso. Uma das falhas – estou falando pessoalmente – na apresentação da conjuntura nacional do Brasil, que foi muito bem feita, realmente uma análise profunda, foi que, porém, nenhuma vez nesta análise apareceu a palavra corrupção. Isso é muito sério. Falar de uma conjuntura nacional sem apontar a corrupção é uma falha tremenda. É o que está sangrando hoje o Brasil. De todos os mais de 60 políticos que já foram presos, foram todos por causa de roubo, realmente roubo”.
Por Rádio Vaticano