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09/11/2015No nosso último encontro relatamos a difícil conversa que Dom Bosco teve com o marquês Cavour, vigário da cidade e chefe do poder urbano. Desta conversa concluiu-se que o marquês falaria com o arcebispo a respeito do trabalho de Dom Bosco com os meninos. Após este desgastante encontro, Dom Bosco acreditou que a conversa do marquês com o arcebispo traria paz para seu Oratório, pelo menos por algum tempo. Qual não foi, porém, seu espanto quando, ao chegar em sua casa, encontrou uma carta, com a qual os proprietários do local onde funcionava o Oratório o despejavam.
Seus meninos – dizia a carta – pisoteando repetidamente nosso prado, vão acabar até com a raiz da grama. De boa mente perdoamos-lhe o aluguel vencido, contanto que dentro de quinze dias nos devolva o terreno. Não podemos conceder-lhe mais tempo.
A notícia das dificuldades que Dom Bosco estava atravessando já era de conhecimento de muita gente, e vários amigos vieram aconselhar-lhe a abandonar o Oratório. Outros, vendo-o preocupado e sempre rodeado de meninos, começavam a dizer que ele ficara louco.
Um dia, o teólogo Borel assim disse a Dom Bosco: Para não nos expormos ao perigo de perder tudo, é melhor salvar alguma coisa. Vamos deixar todos os jovens que temos atualmente e conservar apenas uns 20 dos mais pequenos. Enquanto continuamos a ensinar-lhes o catecismo, Deus nos abrirá um caminho e oferecerá oportunidade para fazer mais.
Dom Bosco assim respondeu: Não é preciso aguardar novas oportunidades, Borel. O lugar está preparado. Temos um pátio espaçoso, uma casa com muitos meninos, pórticos, igreja, padres e clérigos. Tudo à nossa disposição.
Mas onde está isso tudo? – interrompeu o teólogo Borel.
Não sei dizer onde, mas certamente existe e é nosso. – respondeu Dom Bosco.
Então o teólogo Borel começou a chorar e exclamou: Pobre Dom Bosco! Está de juízo turvado.
ADAPTAÇÃO E LOCUÇÃO: Domingos Sávio