II Encontro da Igreja Católica na Amazônia Legal
14/11/20163ª-feira da 33ª Semana Tempo Comum
15/11/2016Enquanto avançamos para a conclusão do Jubileu da Misericórdia, com o fechamento da Porta Santa na Basílica de São Pedro no próximo domingo, 20, foram fechadas neste domingo, 13, as Portas Santas em todas as catedrais do mundo. Entre elas, a Porta Santa de Bangui, na África Central, a primeira a ser aberta pelo Papa Francisco, em novembro do ano passado, e as das Basílicas romanas de São João de Latrão, Santa Maria Maior e São Paulo fora dos Muros.
A Porta Santa de Bangui foi a primeira a ser aberta em novembro do ano passado pelo Papa Francisco, que, apesar do encerramento oficial – como sublinhou o Arcebispo da cidade e Presidente da Conferência Episcopal local, Dom Dieudonné Nzapalainga – na catedral permanecerá aberta a “significar que todos os dias é o tempo de misericórdia”. “Que o fruto deste Ano Santo seja o fim da guerra e a justiça para todas as vítimas do conflito, em particular para os deslocados”, acrescentou no seu apelo pela paz na África Central o arcebispo, que no sábado será acompanhado pelo “imã de Bangui e pelo líder dos evangélicos ao Vaticano, onde vai receber o chapéu cardinalício das mãos do Papa Francisco.
São João de Latrão, em Roma. Vallini: a misericórdia não é fraqueza
Fechada também a Porta Santa de São João de Latrão, em Roma Santa, com uma celebração presidida pelo Cardeal Vigário Agostino Vallini. “O destino final do mundo não está nas mãos dos homens, mas na misericórdia de Deus”: este, de acordo com o cardeal, o ensinamento do Jubileu da Misericórdia, “tempo favorável” para a Igreja, que tornou mais forte e mais eficaz o nosso testemunho de fiéis. “A Misericórdia não é um sinal de fraqueza – acrescentou o cardeal – pelo contrário, de força, magnanimidade e irradiação poderosa da onipotência amorosa do Pai”. Em seguida, a recordação do convite do Papa a viver mais conscientemente as parábolas da misericórdia: a da ovelha perdida, a da moeda perdida e do pai misericordioso. Sobre essa última, em particular, se deteve o Cardeal Vallini: “Assim o Senhor nos trata: Ele não nós mortifica, mas nos acolhe e se alegra com o nosso retorno”. Enfim, outra característica distintiva da misericórdia, fruto do Ano Santo: cuidar dos pobres. “A única verdadeira realização da vida é dar amor e viver segundo justiça os nossos relacionamentos humanos”.
Santa Maria Maior [foto], em Roma. Abril y Castello: nossa guia à santidade é Maria
Sobre o amor e a fraternidade, se concentraram as palavras do Cardeal Santos Abril y Castello que presidiu a celebração de Santa Maria Maior, em Roma. “A Porta Santa simboliza Jesus, que se apresentou com este título,”Eu sou a porta das ovelhas”, disse, e agora quando estamos no fim do Ano Santo da Misericórdia “Jesus nos examina sobre o nosso amor a Deus e aos irmãos”. Neste caminho rumo à santidade, continuou o cardeal, “precisamos de um guia, ou seja, da mão materna de Maria”, aquela que indica o caminho para Cristo. Enfim, o cardeal recordou as palavras pronunciadas pelo Papa Francisco em 1º de janeiro, quando abriu a Porta Santa de Santa Maria Maior: “Qualquer um que passe por esta porta – disse o Papa – pode partir desta Basílica com a certeza de que terá a seu lado a companhia de Maria”.
Por Rádio Vaticano