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26/04/2016“Foi a primeira vez de um Papa em uma Mariápolis e me veio em mente as muitas vezes que ouvi Chiara Lubich descrever o efeito que fazia nela a visita e as palavras de um bispo nas Mariápolis”. Assim a Presidente do Movimento dos Focolares, Maria Voce, comentou ao L’Osservatore Romano a visita surpresa que o Papa Francisco realizou na tarde de domingo à “Aldeia para a Terra”, evento organizado na Villa Borghese, em Roma, por ocasião do Dia da Terra Itália.
Chiara percebia nestas visitas “uma presença, uma unção” que as tornavam diferentes de quaisquer outra pessoa, mesmo se fosse a de um teólogo ou de um santo. Assim, tinha a “percepção de que a ‘Cidade de Maria’ chegava ao seu cumprimento, tornando-se ‘Cidade Igreja’”. E isto “foi o que aconteceu, em plenitude – prossegue Maria Voce – com a visita surpresa do Papa Francisco à “Aldeia para a terra” na Villa Borghese, onde se realizava a Mariápolis de Roma, que porém não se limitava à capital. Assim, toda Mariápolis que se realiza e se realizará no mundo – e são centenas – se sentirá olhada e amada da mesma maneira”.
“Aquele seu falar espontâneo – sublinha – deixando de lado desde início as folhas, era como se dissesse: vocês conquistaram o meu coração e devo responder àquilo que vocês disseram de mim. E as suas palavras claras, luminosas, não eram somente o reconhecimento pelo compromisso e a ação de todos que falaram a ele, mas tinham o sabor de um programa para o futuro: nelas retornavam como ideia forte, o prodígio e a possibilidade de transformar o deserto em floresta”.
“Me causou forte impressão – observa ainda Maria Voce – a força com que disse, que aquilo que vale, é levar vida. Não fazer programas e permanecer engaiolados, mas ir de encontro à vida assim como ela é, com a sua desordem e os seus conflitos, sem medo, enfrentando os riscos e colhendo as oportunidades. Para reconhecer a realidade com o coração, é necessário aproximar-se. Acontecem assim os milagres: desertos, os mais variados, que se transformam em florestas. O Papa Francisco possui a força da palavra. As suas imagens não se apagam, nem da mente, nem do coração”. “Juntos entre os diferentes – acrescenta: pessoas, grupos, associações. O Pontífice repetiu isto muitas vezes porque nos leva em consideração”.
Por Rádio Vaticano