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30/07/2019
Estamos nos últimos dias do mês de julho, dedicado ao Preciosíssimo Sangue de Cristo. Semana passada já abordei esse assunto, mas quero voltar justamente para marcar em nossas mentes e corações: julho é o mês de Nossa Senhora do Carmo e do Preciosíssimo Sangue de Cristo!
O sangue de Cristo é precioso porque foi o preço que Deus se permitiu pagar para nos resgatar da escravidão do pecado e da morte eterna. O sangue derramado por Jesus é o sinal claro da nossa salvação. Então, celebrar o Preciosíssimo Sangue de Cristo é celebrar o amor infinito que foi derramado por nós e em nossos corações.
São João Paulo II nos diz: “O sinal do ‘sangue derramado’, como expressão da vida doada de modo cruento em testemunho do amor supremo é um ato da condescendência divina à nossa condição humana. Deus escolheu o sinal do sangue porque nenhum outro sinal é tão eloquente para indicar o envolvimento total da pessoa”.
O sangue de Jesus nos purifica totalmente. Os mártires derramaram o seu sangue por Cristo, na força do seu Sangue: “Estes venceram por causa do Sangue do Cordeiro e de seu eloquente testemunho. Eles estavam prontos para dar a sua vida e morrer” (Ap 12, 11). O Apocalipse ainda nos mostra que os santos lavaram as suas vestes (as almas) no Sangue de Cristo: “Esses são os sobreviventes da grande tribulação; lavaram as suas vestes e as alvejaram no Sangue do Cordeiro” (Ap 7, 14).
Hoje esse Sangue redentor de Cristo está à nossa disposição a cada Eucaristia. Sim, por mais que muitas vezes por questões pastorais, comungamos somente o pão, ali, na hóstia, está Jesus com seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade. Na Comunhão podemos ser lavados e inebriados pelo Sangue redentor do Cordeiro sem mancha que veio tirar o pecado de nossa alma.
O sangue de Jesus é o sacramento da Vida, a fonte inesgotável de amor que Ele nos deixou como herança, “Este vinho é meu sangue, o sangue da nova e eterna Aliança que será derramado por vós” (Mt 26,28).
Por Pe. Reginaldo Manzotti, via Aleteia