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14/11/2019Philip Kosloski | Nov 14, 2019
“Do mesmo modo que julgardes, sereis também vós julgados”
Em uma época de muito barulho e tuítes raivosos, é fácil zombar das imperfeições dos outros. Em certas situações, somos tentados a intervir e corrigir alguém quando vemos suas imperfeições em plena exibição.
Porém, embora existam situações em que a correção fraterna é justificável e o melhor curso de ação, mais frequentemente nossa resposta deve ser de silêncio.
Em muitos casos, nossa resposta fará mais mal do que bem, especialmente se tivermos uma reação brusca e tentarmos corrigir alguém quando nossas emoções estiverem voando.
Por exemplo, São João da Cruz escreveu em seu livro “Ditos de Luz e Amor” que o silêncio é frequentemente a chave da virtude:
“Ignorar as imperfeições dos outros, preservar o silêncio e uma comunhão contínua com Deus erradicarão grandes imperfeições da alma e a tornarão possuidora de grandes virtudes.”
Isso corresponde às palavras de Jesus a respeito do julgamento dos outros:
“Porque do mesmo modo que julgardes, sereis também vós julgados e, com a medida com que tiverdes medido, também vós sereis medidos. Por que olhas a palha que está no olho do teu irmão e não vês a trave que está no teu? Como ousas dizer a teu irmão: Deixa-me tirar a palha do teu olho, quando tens uma trave no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave de teu olho e assim verás para tirar a palha do olho do teu irmão.” (Mateus 7, 2-5)
Em outras palavras, quando vemos as imperfeições de alguém, nossa primeira resposta deve ser olhar para nós mesmos e ver se há algo em nossas vidas que precisamos mudar.
A maneira mais certa de mudar o mundo é permitir que Deus transforme nossas vidas. No final, seremos os maiores responsáveis por nossa própria alma, e não por nossa capacidade de apontar as falhas dos outros.
Fonte: Aleteia