Cardeal Sarah: a Igreja se seculariza quando reduz a fé à medida humana
30/05/2017Os desafios enfrentados pelos cristãos no dia a dia
30/05/2017O 7º Simpósio Nacional da Família, realizado no sábado, 27 de maio, reuniu membros da Pastoral Familiar de todo Brasil. O encontro aconteceu no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida, localizado dentro do complexo do Santuário Nacional. O tema deste ano foi “Família, luz para a Vida em Sociedade”.
A primeira atividade do dia contou com a palestra ‘Amoris Laetitia na visão da mulher’, da professora Maria Inês de Castro Millen (CES – Juiz de Fora) que trouxe reflexões do Papa Francisco e retomou pontos importantes do documento, o qual ela considera uma “rajada de esperança” para os católicos.
“O casamento deve ser dinâmico, e não visto como um fardo”
Em suas falas, Maria Inês pontuou que o casamento deve ser dinâmico para os casais, e não visto como um fardo. Ela lembra que a família tem que permanecer com o olhar fixo em Jesus, e ser anúncio de amor e ternura. Ainda inspirada no Santo Padre, ela mostrou as faces do amor e lembrou em diversas citações o quanto Francisco opta pela integração das pessoas, e não pela marginalização:
“O Papa reitera que o amor deve ser fecundo. Ser fecundo para os outros, para os pobres, para aqueles que precisam de nós”, disse a professora.
A alegria e o espírito de união tomam conta dos participantes do Simpósio. As amigas Angélica Aparecida e Andrea Calmon, da Pastoral da Família de Santa Teresinha, de Santana (SP), participam pela segunda vez e dizem aproveitar a vinda a Aparecida para pedirem proteção aos seus familiares e investirem no estudo da evangelização.
Andrea explicou: “Se a gente não estudar, a gente não tem como fazer uma evangelização mais consciente. A grande função da Pastoral Familiar é evangelizar. Então, é gratificante poder estar participando e aprendendo sempre”.
Parceiras na evangelização, Andrea e Angélica enxergam que as famílias estão muito dispersas, e acreditam que o amor de Deus pode fortificar as relações. “Viver em Família não é fácil. Todos nós temos nossos tropeços e também nossos acertos. O que a gente aprende é que quanto mais insistir na fé, mais fácil é atravessar os dias não tão bons. Então a gente tem que acreditar no amor de Cristo”, conclui Andrea.
O encerramento das atividades foi com uma celebração às 10h no Altar Central do Santuário de Aparecida, presidida por Dom João Bosco Barbosa de Sousa – Presidente da Comissão Vida e Família da CNBB e Presidente da Comissão Nacional da Pastoral Familiar.
Por A12