Artigos Vocacionais: Um irmão nas alturas

Caros leitores da seção Artigos Vocacionais, estamos de volta. Desta vez, contamos com o testemunho e reflexão do salesiano irmão Carlos Orgaz. Trata-se de uma bela história de vida. Vamos, clique e verás!

“Meu nome é Carlos Orgaz, salesiano irmão. Nasci em Oruru (Bolívia), cidade a 3.600 metros acima do nível do mar. Meus pais são Agustín e Martha. Tenho, respectivamente, um irmão e uma irmã, Milton e Angélica. Uma família como muitas outras do nosso continente, cujos membros, confiantes em Deus, esforçam-se para seguir adiante.

Sobre minha vocação como religioso, sinto que nasceu junto dos irmãos Maristas, quando estudei o ensino médio com eles. Conheci os salesianos quando terminava os estudos universitários e numa experiência de voluntariado, decidi dar o primeiro passo. No processo de formação, senti-me identificado com a figura do salesiano irmão. A “dificuldade” surgiu ao tentar explicar em que consistia essa vocação aos familiares, amigos e outros interessados.

Sinto que explicar a vocação do salesiano irmão (ou do religioso consagrado), em palavras, é complicado. Parece-me que só se vê e se compreende a riqueza dessa vocação na convivência com um irmão. É na relação pessoal com um irmão, que se percebem os matizes, que demarcam essa criação genial de Dom Bosco.

Certamente, para muitos, a figura do salesiano irmão é desconhecida, são poucas as pessoas que tiveram e tem a oportunidade de trabalhar e viver junto de um irmão. Poderíamos dizer que o número destas pessoas é proporcional ao número de irmãos, a um bom entendedor, meia palavra basta… Alguém disse, (claro, meio em brincadeira e em meias verdades), “os irmãos são uma espécie em extinção”.

Muito além da brincadeira, é uma realidade da Igreja, que esta maneira de seguir Jesus tem diminuído em número, gerando preocupação na congregação. Desta preocupação estão surgindo iniciativas que ajudam a fortalecer este estilo de vida.

Das muitas atitudes que demonstram a preocupação e o amor dos salesianos para com a figura do irmão, relato uma experiência pessoal que demonstra um detalhe, que a mim, é fato importante: O padre Franco Palazzo demonstrava grande carinho à vocação do salesiano irmão e tinha o costume de chamar-me e apresentar-me como salesiano irmão. Ele dizia essa apresentação de uma maneia cheia de alegria e orgulho dessa vocação. O padre Franco, que está junto de nosso Senhor, foi mestre de noviços nos anos em que decidi amar e seguir Jesus, de mãos dadas com Dom Bosco como salesiano irmão.

Desde quando consagrei minha vida à missão salesiana como irmão, tive muitas e diversas experiências, umas mais alentadoras que outras, sobre minha consciência, da congregação, da família salesiana e a própria Igreja tem sobre ‘nós’, os irmãos. Neste ponto da minha vida, dou graças a Deus por presentear-me com esta vocação, que me permitiu e permite crescer como pessoa, como cristão e como salesiano.

Despeço-me, confiante que nossa boa mãe, Maria Auxiliadora interceda por nós e nos ajude a ser perseverantes na fé.

Salesiano Irmão Carlos Orgaz, Inspetoria de Cochabamba, cidade de Santa Cruz de la Sierra, Bolívia.

Versión Original
Mi nombre es Carlos Orgaz, salesiano coadjutor. Nací en la ciudad de Oruro (Bolivia) a más de 3600 metros sobre el nivel del mar. Mis padres son Agustín y Martha, tengo un hermano y una hermana, Milton y Angélica respectivamente, una familia como muchas de nuestro continente que confiando en Dios se esfuerza por salir adelante.

Sobre mi vocación como religioso siento que nació junto a los hermanos Marista, con ellos estudié la secundaria, a los Salesianos los conocí cuando terminaba los estudios universitarios en una experiencia de voluntariado y decidí dar el primer paso. En el proceso de formación me sentí identificado con la figura del salesiano coadjutor, la “dificultad” surgió al intentar explicar a familiares, amigos y otros interesados en que consistía esta vocación.

Siento que explicar la vocación del salesiano coadjutor (o del religioso consagrado), en palabras, es complicado, me parece que sólo se la comprende en el convivir con un coadjutor que se ve la riqueza de esta vocación. Es en el trato personal con un Hermano donde se perciben los matices que demarcan esta creación genial de Don Bosco.

Ciertamente, para muchos, la figura del salesiano coadjutor es desconocida, son pocas las personas que han tenido o tienen la oportunidad de trabajar y vivir junto a un coadjutor, podríamos decir que el número de estas personas es proporcional al número de coadjutores, a buen entendedor pocas palabras… alguien dijo (claro, medio en broma y medio en serio), “los coadjutores son una especie en extinción”.

Más allá de la broma es una realidad dela Iglesia, que esta forma de seguir a Jesucristo ha disminuido en número, generando preocupación en la congregación, pero también iniciativas que ayudan a fortalecer este estilo de vida.

Dentro de las muchas actitudes que muestran la preocupación y el amor de los salesianos por la figura del coadjutor, relato una experiencia personal que muestra un detalle que a mí me parece importante: El padre Franco Palazzo, como muestra de gran cariño a la vocación del salesiano coadjutor, hacia el ejercicio de llamarme y presentarme como hermano coadjutor, lo decía de un modo que me hacía sentir contento y orgulloso por esta vocación. El padre Franco, que ahora está junto a nuestro Señor, fue Maestro de Novicios en los años donde decidí amar y seguir a Jesucristo, de la mano de Don Bosco como salesiano coadjutor.

En los años que llevo como salesiano, he tenido muchas y diversas experiencias, unas más alentadoras que otras, sobre la conciencia que tengo yo, la congregación, la familia salesiana y la iglesia misma tienen sobre “nosotros” los coadjutores. Y con todo, a este punto de mi vida, doy gracias a Dios por regalarme esta vocación que me ha permitido y me permite crecer como persona, como cristiano y como salesiano.

Me despido confiado que nuestra buena Madre María Auxiliadora interceda por nosotros y nos ayude a ser perseverantes en la fe.

Salesiano hermano Carlos Orgaz, Inspectoria de Cochabamba, ciudad de Santa Cruz de la Sierra, Bolivia.

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