UNISAL recebe general do Alto Comando do Exército Brasileiro

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O UNISAL (Centro Universitário Salesiano de São Paulo), Unidade Americana, campus Maria Auxiliadora, recebeu em 27 de novembro de 2015, o Comandante Militar da Amazônia, General de Exército Guilherme Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, integrante do Alto Comando do Exército Brasileiro.

O General Theophilo foi convidado pelo UNISAL para ministrar uma palestra sobre a Amazônia Brasileira, divulgar o Programa “Proamazônia” e apresentar a gama de atividades desenvolvidas pelo Exército, em proveito da população que vive naquela macrorregião do país e o apoio relevante da Força Terrestre na área de educação.

Um dos principais motivos para a formulação do convite ao Comandante foi o grande interesse do Programa de Mestrado em Educação do UNISAL fazer parte do “Proamazônia”, que é uma iniciativa estratégica do Exército para viabilizar a realização de pesquisas científicas na região, apoiando e dando suporte logístico às Instituições de Ensino Superior brasileiras que desejarem desenvolver projetos de pesquisa na Amazônia. O UNISAL entende que, ao fazer parte do “Proamazônia”, há uma grande oportunidade de reforçar a participação do Mestrado no cenário da pesquisa científica nacional, junto a CAPES.

“Nós do UNISAL estamos honrados em receber o General Theophilo, que integra a Alta Administração do Exército. Ele foi acolhido no “espírito salesiano de se fazer educação”, tudo isso no contexto dos ideais de Dom Bosco”, comenta o Diretor de Operações da Unidade, Homero Tadeu Colinas.

Participaram da palestra alunos e professores do Mestrado, membros da comunidade Acadêmica do UNISAL e direção. O UNISAL, por meio do Coordenado Renato Soffner, transmitiu a mensagem do seu Programa de Mestrado em Educação Sociocomunitária que está perfeitamente alinhado à concepção do “Proamazônia”, uma vez que pretende somar esforços para o desenvolvimento social de comunidades da região amazônica, por meio de pesquisas na área de educação. “O PPGE UNISAL tem grande interesse no Proamazônia pelas características sociocomunitárias que o programa oferece, ou seja, ações de atendimento a comunidades que apresentam problemas específicos que podem ser trabalhados por meio de pesquisa e de processos educativos da educação não formal, educação social, educação popular e educação salesiana. Pretendemos associar ao projeto do Comando Militar da Amazônia nossas propostas de pesquisa de graduação, extensão, especialização e mestrado”, conclui Renato.

Na oportunidade, o UNISAL e a imprensa conversaram com General Theophilo que esclareceu diversos pontos do “Proamazônia”.

Rádio Azul Celeste: Como funciona o projeto Proamazônia?

O PROAMAZÔNIA funciona no mesmo modelo do PROANTAR que é um programa da marinha que levar pesquisadores para a antártica, base Comandante Ferraz, para fazer pesquisa de interesse científico. Baseados neste modelo da marinha, abrimos as nossas bases na faixa de fronteira da Amazônia ocidental. São 24 bases em 150 km, todas disponíveis para qualquer pesquisador, seja brasileiro, seja estrangeiro, que queira ir até lá fazer a pesquisa.

Nosso objetivo é dar um apoio logístico, pois o pesquisador que quiser ir por conta, não encontrará um hotel, não vai ter como usar um cartão de crédito, porque não existe este serviço, não tem energia, água potável, hospital, ou seja, não há estrutura que dê segurança a esse pesquisador. O que estamos abrindo para eles é um pavilhão onde terá alojamento, mini-laboratório, uma sala de informática, comunicações via satélite, que temos em todos os pelotões, e a segurança de um soldado que é indígena, conhece toda aquela mata e sabe conduzir o pesquisador com segurança. Nós daremos toda uma estrutura de segurança logística. Não financiamos a pesquisa, esta deve ser financiada pelos órgãos de pesquisa, como o CNPQ, por exemplo. Nós daremos o apoio logístico de Manaus a faixa de fronteira, seja por uma permanência de 1 ano, 1 semana ou 1 dia.

Jornal Todo Dia: São pesquisas em quais áreas e como é que o pesquisador poder conseguir participar do projeto?
Hoje, na legislação, está definido que o pesquisador deve solicitar ao CNPQ, que normalmente financia o recurso da pesquisa, O CNPQ mandará para o Conselho de Defesa Nacional que dará ou não o aceite prévio. O trâmite demora entre 6 meses a 1 ano. O que nós estamos solicitando com esta legislação é que o pesquisador mande esta solicitação direto ao comando da Amazônia e nós selecionemos aqueles pesquisas de maior interesse nacional e esses terão o direito de ter o apoio logístico do exército. Os recursos para o financiamento da pesquisa ele tem que colher em algum fundo de pesquisa. E nós estamos abertos a qualquer tipo de pesquisa, em qualquer área, porém vamos priorizar dependendo do número de solicitações que apareçam.

UNISAL: De que forma o senhor acha que as instituições de ensino superior como o UNISAL podem contribuir com o projeto Proamazônia?

Um exemplo seria na área da educação. Educação praticamente inexiste nessa área. As escolas estaduais e municipais que deveriam ser mantidas pelo governo funcionam dentro dos nossos pelotões, e encontram-se em total estado de abandono e nós não temos recursos para manter estas escolas. As professoras e orientadoras são normalmente as esposas dos militares que estão lá. O estado não se faz presente nesta área de educação, muito menos para os indígenas. Eles vivem muito próximos ao pelotão cujo trabalho é tornar a fronteira habitável. E, falta muito professor, gente da área de saúde. Qualquer área seria interessante, inclusive educação que é muito importante.

UNISAL: Já há projetos de pesquisa científica sendo desenvolvidos na região? Em caso positivo, quais são eles?

Iniciamos o programa em 2015 e já temos vários projetos. Temos um pesquisador da UERJ pesquisando sobre nível de poluição nos rios do DDT inseticida, um pesquisador da UFAM que está vendo o índice de poluição nos rios que vem da Colômbia pelo uso de agentes esfoliantes pra erradicar a plantação de cocaína, em Roraima alguns pesquisadores na área de educação, que são antropólogos e estão estudando as raízes dos indígenas Ianomâmis. Ao todo são 4 projetos já funcionando.

Comunicação e Marketing – UNISAL

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