Memória de São José Operário
30/04/2015Exposição: Maria e Mãe de todos os povos
05/05/2015- 1ª Leitura – (At 9,26-31)
- Salmo – Salmo 21
- 2ª Leitura – (1Jo 3,18-24)
- Evangelho – (Jo 15,1-8)
Prosseguindo com os domingos solenes do Tempo Pascal, a Igreja reflete o discurso de Jesus sobre a videira. Na verdade, Jesus profere estas palavras aos discípulos, durante a Última Ceia, na Quinta-feria Santa, portanto antes da Páscoa. No início do Tempo Pascal, com a Vigília Pascal, refletimos os evangelhos que mostraram Jesus ressuscitado dos mortos, sua primeira aparição às discípulas. Depois, vemos seu convite a Tomé, para tocar suas feridas, suas aparições aos discípulos, o encontro com os discípulos de Emaús, a pesca farta na Galileia, etc.
A partir do Domingo do Bom Pastor (4º Domingo Pascal), voltamos a ensinamentos anteriores à Paixão de Jesus, pois muitas das promessas de Deus para nós, só seriam realizadas após a Ressurreição de Jesus. No caso do Bom Pastor, Jesus deixa claro que o pastor dá sua vida para salvar as ovelhas e que permanece com elas, como guia vivo.
Durante a Ceia, Jesus deixa mais uma mensagem de esperança àqueles homens: “Permanecei em mim e eu permanecerei em vós”. Uma evocação à coragem e à perseverança, diante de momentos de grande tensão pelos quais os discípulos passariam, durante a Paixão de Cristo. A maneira pela qual estas palavras se ligam ao mistério da Ressurreição é a necessidade que temos em permanecer com Jesus, sem o qual não conseguimos produzir frutos. Estes frutos são todas as nossas realizações pessoais, profissionais, amorosas, familiares, fraternas, pastorais, humanitárias, etc. Até mesmo nossa conquista como espécie humana não tem significado algum, se sua realização não se dá por Cristo.
Aqui entra a chave para esta correlação entre os bons frutos e seu sentido, sua existência: a Ressurreição. A Páscoa é a conclusão do mistério da salvação, iniciado na Encarnação de Jesus, passando por todo seu ministério, por sua Paixão e Morte. Pela vitória de Cristo, nossas realizações devem estar ligadas a Ele. Nossa vida deve ser direcionada por suas palavras e seu mandamento. A Páscoa confirma a autoridade de Cristo, como primogênito de toda criatura.
O caminho para sermos os ramos desta videira é o cumprimento do Evangelho. Daqui, se conclui o porquê de refletirmos palavras de Jesus anteriores à Páscoa, uma vez que a realização destas palavras vieram após sua Ressurreição.
Por Thiago – Cantinho da Liturgia
As missas do 5º Domingo da Páscoa serão celebradas no dia 02/05, às 17:00 e no dia 03/05, às 7:00, 8:30, 10:30 e 19:00, na Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora.
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- 1ª Leitura – (At 9,26-31)
- Salmo – Salmo 21
- 2ª Leitura – (1Jo 3,18-24)
- Evangelho – (Jo 15,1-8)
1ª Leitura
Naqueles dias, 26Saulo chegou a Jerusalém e procurava juntar-se aos discípulos. Mas todos tinham medo dele, pois não acreditavam que ele fosse discípulo.
27Então Barnabé tomou Saulo consigo, levou-o aos apóstolos e contou-lhes como Saulo tinha visto o Senhor no caminho, como o Senhor lhe havia falado e como Saulo havia pregado, em nome de Jesus, publicamente, na cidade de Damasco.
28Daí em diante, Saulo permaneceu com eles em Jerusalém e pregava com firmeza o nome do Senhor. 29Falava também e discutia com os judeus de língua grega, mas eles procuravam matá-lo.
30Quando ficaram sabendo disso, os irmãos levaram Saulo para Cesaréia, e daí o mandaram para Tarso.
31A Igreja, porém, vivia em paz em toda a Judéia, Galileia e Samaria. Ela consolidava-se e progredia no temor do Senhor e crescia em número com a ajuda do Espírito Santo.
Salmo
— Senhor, sois meu louvor em meio à grande assembleia!
— Sois meu louvor em meio à grande assembleia;/ cumpro meus votos ante aqueles que vos temem!/ Vossos pobres vão comer e saciar-se,/ os que procuram o Senhor o louvarão:/ “Seus corações tenham a vida para sempre!”
— Lembrem-se disso os confins de toda a terra,/ para que voltem ao Senhor e se convertam, / e se prostrem, adorando, diante dele/ todos os povos e as famílias das nações./ Somente a ele adorarão os poderosos,/ e os que voltam para o pó o louvarão.
— Para ele há de viver a minha alma,/ toda a minha descendência há de servi-lo;/ às futuras gerações anunciará/ o poder e a justiça do Senhor;/ ao povo novo, que há de vir, ela dirá:/ “Eis a obra que o Senhor realizou!”
2ª Leitura
18Filhinhos, não amemos só com palavras e de boca, mas com ações e de verdade! 19Aí está o critério para saber que somos da verdade e para sossegar diante dele o nosso coração, 20pois, se o nosso coração nos acusa, Deus é maior que o nosso coração e conhece todas as coisas.
21Caríssimos, se o nosso coração não nos acusa, temos confiança diante de Deus. 22E qualquer coisa que pedimos recebemos dele, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos o que é do seu agrado.
23Este é o seu mandamento: que creiamos no nome do seu Filho, Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, de acordo com o mandamento que ele nos deu.
24Quem guarda os seus mandamentos permanece com Deus e Deus permanece com ele. Que ele permanece conosco, sabemo-lo pelo Espírito que ele nos deu.
Evangelho
Naquele tempo, Jesus disse a seus discípulos: 1“Eu sou a videira verdadeira e meu Pai é o agricultor. 2Todo ramo que em mim não dá fruto ele o corta; e todo ramo que dá fruto, ele o limpa, para que dê mais frutos ainda. 3Vós já estais limpos por causa da palavra que eu vos falei.
4Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim também vós não podereis dar fruto, se não permanecerdes em mim.
5Eu sou a videira e vós os ramos. Aquele que permanece em mim, e eu nele, esse produz muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.
6Quem não permanecer em mim, será lançado fora como um ramo e secará. Tais ramos são recolhidos, lançados no fogo e queimados.
7Se permanecerdes em mim e minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes e vos será dado. 8Nisto meu Pai é glorificado: que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos.