Lançado disco pop-rock com voz e fragmentos de discursos do Papa Francisco
06/11/2015Espaço Valdocco 53 – Transferência do Oratório para o Refúgio
06/11/2015A partir de 1842 Dom Bosco começou a pregar em público em algumas igrejas de Turim, em hospitais, asilos, prisões e no Colégio de São Francisco de Paula, dando tríduos, novenas ou exercícios espirituais. Em 1843 fez o exame para adquirir a patente de confissão. Pode, agora confessando os fiéis, cultivar com maior proveito a disciplina, a moralidade e o bem das almas dos seus rapazes nas prisões, no Oratório e onde fosse necessário. Para ele era consolador ver seu confessionário, durante a semana e nomeadamente nos domingos, rodeado de 40 ou 50 rapazes, esperando horas e horas para se confessarem. Foi essa a vida normal do Oratório por quase três anos, isto é, até outubro de 1844.
Ao fim dos estudos de moral, por volta de 1844, Dom Bosco devia decidir-se por um determinado setor para trabalhar o sagrado ministério. Um dia o padre Cafasso o chamou e indicou-lhe três trabalhos: ser vice-pároco em pequena vila de Buttigliera d’Asti, ser professor de moral, no Colégio Eclesiástico, ou ser diretor do Pequeno Hospital, ao lado do Refúgio (o Refúgio foi um grande colégio para meninas pobres fundado pela Marquesa Barolo, e que existe até hoje na cidade de Turim sob o nome de Instituto Barolo).
Perguntado pelo Padre Cafasso sobre o que escolheria, Dom Bosco respondeu: “O que o senhor julgar melhor. Minha propensão é para cuidar da juventude. O senhor faça de mim o que quiser; verei no seu conselho a vontade de Deus.”
Após algumas semanas refletindo sobre o assunto, Pe. Cafasso assim o aconselhou: “Faça a trouxa e vá com o teólogo Borel; lá será diretor do Pequeno Hospital de Santa Filomena; trabalhará também na obra do Refúgio. Entretanto Deus lhe mostrará o que deve fazer pela juventude.
À primeira vista esse conselho parecia contrariar suas inclinações, porque dirigir um hospital, pregar e confessar num instituto de mais de quatrocentas jovens não lhe deixaria tempo para nenhum outro trabalho, especialmente junto aos jovens de seu oratório.
Dom Bosco conhecia muito o teólogo Borel. Nos três anos passados no Colégio Eclesiástico, Dom Bosco foi várias vezes convidado por ele a ajudar nas funções sagradas, a confessar, a pregar com ele, de maneira que seu campo de trabalho já era conhecido e de alguma maneira familiar. Por esta proximidade com o teólogo Borel, Dom Bosco externou sua dúvida sobre como e onde continuar a reunir seus rapazes, continuando o trabalho iniciado no oratório. E recebeu um ótima recomendação do teólogo: utilize o meu quarto provisoriamentne para reunir os seus meninos e, quando pudermos ir para o edifício preparado para os padres no Pequeno Hospital, então havemos de procurar um lugar melhor. E Dom Bosco assim o fez.
ADAPTAÇÃO E LOCUÇÃO: Domingos Sávio