Espaço Valdocco 62 – Doença de Dom Bosco e sua cura
14/11/2015Telegrama de pesar do Papa pelos ataques terroristas em Paris
16/11/2015Já recuperando sua saúde de grave doença que o acometeu, junto aos seus familiares em Becchi, Dom Bosco faz planos sobre o seu projeto para o futuro imediato. Ao voltar a Turim irá morar nos aposentos alugados do Sr. Pinardi e lá também internará rapazes que não tem família.
Em suas reflexões conclui que lá nos aposentos do Sr. Pinardi não seria conveniente morar sozinho. Deveria ter a companhia de uma pessoa que servirá de garantia e defesa, pois a região era frequentada por homens que diariamente se embriagavam até alta noite. Pensou em sua mãe. Mas, e a coragem de convidá-la a ir embora com ele? Mamãe Margarida tinha 58 anos e, em sua residência, é uma rainha. Como erradicá-la de sua casa, dos seus netinhos, dos hábitos serenos de todos os dias? A única razão que fazia com que Dom Bosco acreditasse que sua mãe aceitaria o convite para sair de sua casa era por causa da triste situação que ameaça os campos agrícolas. Com efeito, as colheitas de 1846 foram péssimas, e para 1847 elas se prevêem bem piores.
Tomando coragem, Dom Bosco fez o convite para sua mãe, dizendo-lhe: “Mamãe, porque não vem passar algum tempo comigo, lá em Turim? Aluguei três aposentos em Valdocco e, logo, vou recolher meninos abandonados. Um dia a senhora me disse que se me tornasse rico, não poríeis os pés em minha casa. Pois bem, sou pobre e sobrecarregado de dívidas; e residir solitário naquele quarteirão é perigoso para um padre.”
Mamãe Margarida fica pensativa com as palavras que ouviu de Dom Bosco. Este insiste ao convite com doçura e delicadeza, dizendo: “Não iríeis servir de mãe aos meus meninos?”
Sua mãe, então, responde: “Se acreditas que esta é a vontade do Senhor, eu irei.”
E assim aconteceu. Em 03 de novembro de 1846 Dom Bosco retorna a Turim, parcialmente recuperado de sua enfermidade, porém agora com a melhor das companhias que podia imaginar.
ADAPTAÇÃO E LOCUÇÃO: Domingos Sávio