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08/08/2016
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- Festa, Cor Branca , Gl, Prefácio Próprio
- Ofício Festivo próprio
- Tempo Comum
- 1ª Leitura – (Dn 7,9-10.13-14) ou (2Pd 1,16-19) [pode ser feita apenas uma delas ou ambas podem ser lidas, como 1ª e 2ª leituras]
- Salmo – Salmo 96
- Evangelho – (Lc 9,28b-36)
INTROITO: O Espírito Santo apareceu na nuvem luminosa e a voz do Pai se fez ouvir: Este é o meu Filho amado, nele depositei todo o meu amor. Escutai-o.
COMUNHÃO: Quando Cristo aparecer, seremos semelhantes a ele, pois o veremos como ele é
CELEBRAMOS A FESTA DA TRANSFIGURAÇÃO DO SENHOR NESTE SÁBADO, 06/08, ÀS 7:00, NA PARÓQUIA NOSSA SENHORA AUXILIADORA.
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A Transfiguração do Senhor, celebrada no Tempo Comum, faz parte do ciclo de liturgias que relembram os principais mistérios de Jesus na Páscoa e no Natal. Dentre estas celebrações, estão: Apresentação do Senhor, Santíssima Trindade, Corpus Christi, Sagrado Coração de Jesus, Transfiguração do Senhor, Exaltação da Santa Cruz e Cristo Rei.
A liturgia deste dia é festiva e substitui a liturgia do dia. Utiliza-se a cor branca, canta-se o Glória e há o prefácio eucarístico da transfiguração. Não se reza o credo, a menos que a festa ocorra em um domingo.
Transfiguração na Quaresma X Transfiguração no Tempo Comum
Em todos os anos litúrgicos, o 2º Domingo da Quaresma é o dia em que se faz a leitura do Evangelho da Transfiguração. Durante a preparação para a Páscoa, a mensagem levada pela transfiguração, muito além de um milagre sobrenatural, é a de que a Páscoa do Senhor triunfará sobre sua morte, sua luz será visível e Jesus assume sua verdadeira forma, em cujo ser encontram-se a natureza humana e divina.
No contexto da Quaresma, não festejamos a transfiguração, pois vivemos um momento de reflexão e espera. Neste momento de espera, apesar de sabermos que Cristo triunfará em sua Páscoa, sabemos que ele morrerá de modo violento e doloroso. A Transfiguração, na Quaresma, nos dá uma palinha do que virá depois.
Passado o Ciclo da Páscoa, vivemos o Tempo Comum, antes do início do próximo Advento. Em Agosto, a transfiguração é relembrada, 40 dias antes da Festa da Exaltação da Santa Cruz. Na Exaltação da Santa Cruz relembramos a dor e a morte, que resultam em salvação. Porém não revivemos os momentos da Sexta-feira Santa. Na transfiguração do Tempo Comum, também não experienciamos o momento quaresmal, mas festejamos a revelação da natureza de Cristo, tendo passada a Páscoa do Senhor. Outro aspecto resultante da celebração da Transfiguração é a majestade de Cristo, que vem desde o início dos tempos, mas, diante dos homens, é iniciada com a Epifania do Senhor, culminando com sua Páscoa. A majestade de Cristo será vislumbrada no fim dos tempos, quando ocorrer sua segunda vinda, a parusia, ou segundo Advento; este aspecto da fé é celebrado na Solenidade de Cristo Rei, no último domingo do ano litúrgico.
Em agosto, a Igreja celebra, também, a Solenidade da Assunção de Nossa Senhora e a memória de Nossa Senhora Rainha, além da temática vocacional, presente no mês de agosto. Cada vocação é celebrada em uma semana. Em especial, na semana de 10/08, rezamos pelas vocações familiares, com a Semana da Família.
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1ª Leitura (Escolhe-se uma das leituras ou utilizam-se ambas, uma após o salmo responsorial)
Leitura da Profecia de Daniel.
9Eu continuava olhando até que foram colocados uns tronos, e um Ancião de muitos dias aí tomou lugar. Sua veste era branca como neve e os cabelos da cabeça, como lã pura; seu trono eram chamas de fogo, e as rodas do trono, como fogo em brasa. 10Derramava-se aí um rio de fogo que nascia diante dele; serviam-no milhares de milhares, e milhões de milhões assistiam-no ao trono; foi instalado o tribunal e os livros foram abertos.
13Continuei insistindo na visão noturna, e eis que, entre as nuvens do céu, vinha um como filho do homem, aproximando-se do Ancião de muitos dias, e foi conduzido à sua presença. 14Foram-lhe dados poder, glória e realeza, e todos os povos, nações e línguas o serviam: seu poder é um poder eterno que não lhe será tirado, e seu reino, um reino que não se dissolverá.
OU
Leitura da Segunda Carta de São Pedro.
Caríssimos, 16não foi seguindo fábulas habilmente inventadas que vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, mas sim, por termos sido testemunhas oculares da sua majestade. 17Efetivamente, ele recebeu honra e glória da parte de Deus Pai, quando do seio da esplêndida glória se fez ouvir aquela voz que dizia: “Este é o meu Filho bem-amado, no qual ponho o meu bem-querer”. 18Esta voz, nós a ouvimos, vinda do céu, quando estávamos com ele no monte Santo. 19E assim se nos tornou ainda mais firme a palavra da profecia, que fazeis bem em ter diante dos olhos, como lâmpada que brilha em lugar escuro, até clarear o dia e levantar-se a estrela da manhã em vossos corações.
Salmo
— Deus é Rei, é o Altíssimo, muito acima do universo.
— Deus é Rei! Exulte a terra de alegria, e as ilhas numerosas rejubilem! Treva e nuvem o rodeiam no seu trono, que se apoia na justiça e no direito.
— As montanhas se derretem como cera ante a face do Senhor de toda a terra; e assim proclama o céu sua justiça, todos os povos podem ver a sua glória.
— Porque vós sois o altíssimo, Senhor, muito acima do universo que criastes, e de muito superais todos os deuses.
Evangelho
R. ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA.
V. Eis meu Filho muito amado, nele está meu bem-querer, escutai-o, todos vós! (Mt 17,5) R.
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 28bJesus levou consigo Pedro, João e Tiago, e subiu à montanha para rezar. 29Enquanto rezava, seu rosto mudou de aparência e sua roupa ficou muito branca e brilhante.
30Eis que dois homens estavam conversando com Jesus: eram Moisés e Elias. 31Eles apareceram revestidos de glória e conversavam sobre a morte, que Jesus iria sofrer em Jerusalém. 32Pedro e os companheiros estavam com muito sono. Ao despertarem, viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com ele.
33E quando estes homens se iam afastando, Pedro disse a Jesus: “Mestre, é bom estarmos aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias”.
Pedro não sabia o que estava dizendo. 34Ele estava ainda falando, quando apareceu uma nuvem que os cobriu com sua sombra. Os discípulos ficaram com medo ao entrarem dentro da nuvem. 35Da nuvem, porém, saiu uma voz que dizia: “Este é o meu Filho, o Escolhido. Escutai o que ele diz!”
36Enquanto a voz ressoava, Jesus encontrou-se sozinho. Os discípulos ficaram calados e naqueles dias não contaram a ninguém nada do que tinham visto.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.