Pátio dos Gentios: crentes e não crentes debatem sobre ética e dinheiro
24/10/2017Santo Antônio de Sant’Anna Galvão
25/10/20171ª Leitura – Rm 6, 12-18
Oferecei-vos a Deus como pessoas que passaram da morte à vida.
Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos 6,12-18
Irmãos:
12 Que o pecado nóo reine mais em vosso corpo mortal,
levando-vos a obedecer às suas paixðes.
13 Nóo ofereçais mais vossos membros ao pecado
como armas de iniqüidade.
Pelo contrário, oferecei-vos a Deus como pessoas vivas,
isto é, como pessoas que passaram da morte à vida,
e ponde vossos membros ao serviço de Deus
como armas de justiça.
14 De fato, o pecado nóo vos dominará,
visto que nóo estais sob o regime da Lei,
mas sob o regime da graça.
15 Entóo, iremos pecar,
porque nóo estamos sob o regime da Lei,
mas sob o regime da graça?
De modo algum!
16 Acaso nóo sabeis que,
oferecendo-vos a alguém como escravos,
sois realmente escravos daquele a quem obedeceis,
seja escravos do pecado para a morte,
seja escravos da obediência para a justiça?
17 Graças a Deus que vós,
depois de terdes sido escravos do pecado,
passastes a obedecer, de coraçóo, aos ensinamentos,
aos quais fostes entregues.
18 Libertados do pecado,
vos tornastes escravos da justiça.
Palavra do Senhor.
Salmo – Sl 123,1-3. 4-6. 7-8 (R. 8a)
R. Nosso auxílio está no nome do Senhor.
1 Se o Senhor não estivesse ao nosso lado, *
que o diga Israel neste momento;
2 se o Senhor não estivesse ao nosso lado, *
quando os homens investiram contra nós,
3 com certeza nos teriam devorado *
no furor de sua ira contra nós. R.
4 Então as águas nos teriam submergido, *
a correnteza nos teria arrastado,
5 e então, por sobre nós teriam passado *
essas águas sempre mais impetuosas.
6 Bendito seja o Senhor, que não deixou *
cairmos como presa de seus dentes! R.
7 Nossa alma como um pássaro escapou *
do laço que lhe armara o caçador;
o laço arrebentou-se de repente, *
e assim nós conseguimos libertar-nos.
8 O nosso auxílio está no nome do Senhor, *
do Senhor que fez o céu e fez a terra! R.
Evangelho – Lc 12, 39-48
A quem muito foi dado, muito será pedido.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 12,39-48
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
39 Ficai certos: se o dono da casa
soubesse a hora em que o ladrão iria chegar,
não deixaria que arrombasse a sua casa.
40 Vós também ficai preparados!
Porque o Filho do Homem vai chegar
na hora em que menos o esperardes’.
41 Então Pedro disse:
‘Senhor, tu contas esta parábola para nós ou para todos?’
42 E o Senhor respondeu:
‘Quem é o administrador fiel e prudente
que o senhor vai colocar à frente do pessoal de sua casa
para dar comida a todos na hora certa?
43 Feliz o empregado que o patrão, ao chegar,
encontrar agindo assim!
44 Em verdade eu vos digo:
o senhor lhe confiará a administração de todos os seus bens.
45 Porém, se aquele empregado pensar:
‘Meu patrão está demorando’,
e começar a espancar os criados e as criadas,
e a comer, a beber e a embriagar-se,
46 o senhor daquele empregado chegará num dia inesperado
e numa hora imprevista,
ele o partirá ao meio
e o fará participar do destino dos infiéis.
47 Aquele empregado que, conhecendo a vontade do senhor,
nada preparou, nem agiu conforme a sua vontade,
será chicoteado muitas vezes.
48 Porém, o empregado que não conhecia essa vontade
e fez coisas que merecem castigo,
será chicoteado poucas vezes.
A quem muito foi dado, muito será pedido;
a quem muito foi confiado, muito mais será exigido!
Palavra da Salvação.
Reflexão – Lc 12, 39-48
O Filho do Homem vai chegar na hora em que menos esperamos, pois ele está sempre chegando até nós nos pobres e necessitados. Os que esperam a vinda de Jesus somente no último dia tornam-se pregadores do fim do mundo e vivem uma fé ritual, são incapazes de amar verdadeiramente e, na verdade, não conhecem Jesus presente em suas vidas, possuem uma fé egoísta, pois a espera de Jesus não é para o encontro com ele, mas para ganhar o prêmio eterno. A longa espera e a falta de vivência concreta do amor faz com que essas pessoas desanimem e maltratem seus irmãos e irmãs, fazendo-se merecedores da sorte dos infiéis.
Fonte: CNBB