Peregrinação à Terra Santa (Fotos)
16/11/2018Ordenações Presbiterais
04/12/2018
1º Domingo do advento – Com este primeiro domingo do Advento começa um novo ano litúrgico, o ano C, dominado pelo evangelista Lucas, mas que tem muitos outros motivos de reflexão, de estudo, de aprofundamento da fé. Curiosamente, os textos da liturgia do Advento desmarcam-se dos profetas mais conhecidos, convidando-nos a refletir sobre os grandes valores que as profecias traziam ao Povo de Israel. Durante o tempo do Advento vamos tentar conhecer Jeremias, Baruc, Sofonias e Miqueias, todos eles profetas da esperança. O Advento, em si, é um tempo de expectativa e de esperança. A Igreja espera o nascimento do Salvador e prepara-se para celebrar o Natal. Assim sendo, cada cristão é convidado à conversão, à renovação interior, à transformação da própria vida, para melhor poder enquadrar-se nos valores que Jesus vem trazer à história humana.
2º Domingo do advento – O homem muitas vezes põe a sua confiança nos próprios projetos de felicidade. Por isso, opõe resistência ao encontro com a salvação oferecida por Deus. Tal resistência pode durar algum tempo mas, no fim, o homem acabará certamente por se deixar conquistar e preparar para O acolher. O tempo do Advento recorda-nos que o Senhor continua a vir para realizar esta obra. Que fazer, então, para O acolher? A liturgia da Palavra deste domingo aponta-nos o caminho. Procuremos escutá-la com atenção e, no íntimo do coração, peçamos perdão ao Senhor pelas ocasiões em que recusámos acolhê-l’O.
3º Domingo do advento – O pessimismo é uma espécie de miopia: a pessoa vê apenas o que é material e não conta com todo o mundo sobrenatural: Deus, a Santíssima Virgem, os Anjos e Santos que estão já na bem-aventurança. Invade os corações quando, humanamente, parece que não há mais possibilidades e torna-nos profundamente negativos ao falar de tudo: da saúde, transportes, da comodidade das casas, dos meios de comunicação social. Às vezes nem a própria Igreja escapa a esta visão pessimista. Esquecemos que todas as coisas deste mundo são zeros, e nada valem se não lhes colocarmos no princípio do número a unidade – Deus. A Liturgia deste 3.º Domingo do Advento é um convite solene e insistente à verdadeira alegria. Acolhamos este convite a cultivemos a saudável alegria, porque agrada a Deus.
4º Domingo do advento – Domingo de Maria grávida. Estamos pertinho do Natal! Neste Quarto Domingo do Advento contemplamos Maria grávida pronta para dar à luz. Lembrando a espera de Maria, preparemo-nos para a novidade de Deus que chega para nós neste Natal. Também destaca os patriarcas do Antigo Testamento. No Quarto Domingo do Advento, é forte o anúncio da chegada de Deus entre nós, Deus-Conosco, Emanuel, concebido em Maria por obra do Espírito Santo. Com Maria, a “mãe do meu Senhor”, como ouvimos da boca de Isabel! Com Maria, escutamos a Palavra de Deus. Como Maria, celebramos a Eucaristia: memória da Páscoa de Jesus que deu sentido pleno ao Natal. Se não fosse a Páscoa, o Natal não seria o que é: tão importante para nós. Nem mesmo Maria seria o que é: tão importante para a humanidade como mãe do Salvador e nossa Mãe. A antífona de entrada: “Céus, deixai cair o orvalho, nuvens chovei o justo; abra-se a terra e brote o Salvador” (Isaias 45,8). Acendendo hoje a quarta vela na Coroa do Advento, exultemos de alegria como João Batista no ventre de Isabel.