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Grande parte de nossa vida espiritual é baseada em uma ação simples: confiar. Somos chamados a confiar em Deus, mas nem sempre é fácil. Acreditar em Deus implica um certo abandono. Precisamos colocar mais fé em Deus do que em nós mesmos.
O Beato Michael Sopocko, diretor espiritual e confessor de Santa Faustina, exortava a todos a confiar em Deus, mas reconhecia que as pessoas eram sempre hesitantes em relação a isso. Ele escreveu:
“A confiança natural – a expectativa de ajuda humana – é um grande incentivo para a vida dos homens… Mas esperar ajuda dos homens muitas vezes leva ao desapontamento”.
Essa decepção que sentimos quando nossa confiança é quebrada pelos outros pode moldar a maneira como confiamos em Deus. Ficamos hesitantes em acreditar em Deus quando começamos a pensar que não podemos confiar em ninguém.
No entanto, Sopocko esclarece:
“Aqueles que confiam em Deus, por outro lado, nunca se decepcionam … Qualquer um que espera que Deus o ajude está, assim, reconhecendo que Deus é onipotente e bom, que Ele pode nos ajudar e quer fazer isso, e que Ele é, acima de tudo, misericordioso… Precisamos conhecer verdadeiramente a Deus, pois um falso conhecimento sobre Ele acalma nosso relacionamento com Ele e obstrui as graças de Sua misericórdia”.
Confiar em Deus não é fácil, mas devemos ter em mente que Deus é bondade e misericórdia perfeitas. Ele quer o nosso bem e só permite aquilo que nos aproximará dele. Deus não é um deus como Zeus, que fica esperando para nos derrubar, mas é um Deus de misericórdia, pronto para nos receber de volta ao rebanho. É por isso que devemos confiar nele e não duvidar de seus caminhos misteriosos.
Sopocko nos encoraja a confiar em Deus, comparando nossa confiança a uma corrente:
“A confiança, então, pode ser comparada com uma corrente pendurada no Céu e à qual nós anexamos nossas almas. A mão de Deus puxa a corrente para cima; enquanto ascende, carrega consigo todos os que se agarram firmemente. Vamos, então, agarrar-nos a esta corrente no tempo da oração, como o cego de Jericó, que, sentado à beira da estrada, gritou em alta voz: ‘Jesus, filho de Davi, tem misericórdia de mim!’. Confiemos em Deus em todas as nossas necessidades, temporais e eternas – em todos os nossos sofrimentos, perigos e abandono. Vamos confiar nele, mesmo quando parece que ele nos abandonou; quando Ele retém Suas consolações, deixa nossas orações sem resposta, esmaga-nos sob uma pesada cruz. É então que devemos confiar mais em Deus, pois este é o tempo da prova, o tempo do teste, através do qual toda alma deve passar.”
Uma das maiores orações que podemos fazer foi revelada a Santa Faustina e está inscrita sob cada imagem da Divina Misericórdia: “Jesus, eu confio em vós!”
Via Aleteia