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“Mas agora, diz o Senhor, convertei-vos a mim de todo o vosso coração com jejuns, com lágrimas e gemidos. Rasgai os vossos corações e não as vossas vestes, convertei-vos ao Senhor, vosso Deus porque Ele é clemente e compassivo, paciente e rico em Misericórdia” (Jl 2,12-13).
O ponto de partida para toda a realidade cristã está na mudança de vida, na transformação necessária para pertencer a Jesus e fazer parte do Seu discipulado. O primeiro chamado que Cristo faz para o homem é o apelo à conversão, pois sem ela não podemos aderir a Cristo. O abandono do caminho velho é necessário para fazermos uma experiência nova que sem conversão não tem como seguir.
“A conversão é o sim total de quem entrega a própria existência ao Evangelho, respondendo livremente a Cristo, que foi o primeiro a oferecer-se ao homem como caminho, verdade e vida, como o único que liberta e salva”. (Bento XVI, 17 de fev. 2010).
A conversão é esse processo de mudança que acontece pela transformação de vida, de mentalidade interior e, além de tudo, do caminho. E voltar para o bom caminho é deixar uma realidade vazia e voltar para Aquele que preenche totalmente a nossa existência: Deus. Abraçar um novo estilo de vida; sair da superfície e aprofundar-se em Cristo. A conversão se dá pela adesão a Cristo e Seu Evangelho: “Completou-se o tempo e o reino de Deus está perto: Arrependei-vos e acreditai no Evangelho.” (Mc 1,15).
Não existe conversão sem o sim total a Deus. É fazer a experiência pessoal, marcante e determinante com Cristo. É a metanóia – o arrependimento, a conversão, abertura da porta do coração para a Graça de Deus. Essa transformação exige mudança radical, forte decisão em seguir a Cristo e abandono da vida velha.
Por Pe. Reinaldo Cazumbá, via Canção Nova