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02/09/2019
No Brasil, setembro é o mês em que dedicamos especial atenção à Sagrada Escritura. Somos exortados a ler, estudar e rezar a Palavra de Deus.
A Bíblia nos revela a ternura, a compaixão, os desígnios de Deus e Sua disposição em nos perdoar. Ela é a Carta de Amor que nos leva ao diálogo com nosso Criador, segundo Santo Isidoro: “Quando rezamos falamos com Deus, quando lemos a Sagrada Escritura Deus fala conosco”.
O tema segue o quarto e último ano do ciclo do “Para que n’Ele nossos povos tenham vida”. O Livro escolhido para reflexão é a Primeira Carta de São João.
Com o sugestivo Lema: “Nós amamos porque Deus primeiro nos amou” (1Jo 4,19), somos lembrados que somos amados com o infinito amor de Deus, não pelo que somos, mas porque Ele nos amou e nos fez seus filhos. Por isso, precisamos responder este amor que emana desta fonte transbordante, amando e sendo misericordiosos com nossos irmãos.
Não só em setembro, mas diariamente o cristão deve ter a Bíblia como leitura a ser meditada, estudada e entendida.
Madre Teresa de Calcutá tem uma frase maravilhosa que diz: “A Palavra de Deus é Deus que nos fala, para que nós calemos a nossa voz e escutemos a sua lei”.
Há razões importante para lermos a Palavra de Deus, ela vai nos transformando.
São Francisco nos ensina: “Pregue sempre o Evangelho e quando for necessário use palavras”.
Uma das razões que a Palavra de Deus é importante para nós está na Segunda Carta a Timóteo: Toda a Escritura é inspirada por Deus, e útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça. Por ela, o homem de Deus se torna perfeito, capacitado para toda boa obra. Um texto conhecido (2Tm 3, 16)
Infelizmente nem todos sabem o que é básico para a aproximação com a Palavra de Deus, e por não terem essa noção acabam desistindo. É importante saber que a Bíblia é dividida em duas partes: Antigo Testamento e Novo Testamento. É formada por 73 livros, dos quais 46 pertencem ao conjunto de livros do Antigo Testamento e 27 ao do Novo Testamento.
Para manusear a Bíblia, devemos saber o que são capítulos e versículos, estrutura que nos auxilia na localização das leituras. Os primeiros são as divisões que encontramos num mesmo livro da Bíblia, identificados por um algarismo grande. Os versículos são as divisões dentro dos capítulos e correspondem aos algarismos pequenos dispostos no corpo dos textos bíblicos.
A Bíblia também possuiu uma forma abreviada para o nome de cada livro e uma pontuação que permite manuseá-la com maior facilidade.
A vírgula, por exemplo, serve para separar o capítulo do versículo: Jo 3, 16 (Evangelho de João, capítulo 3, versículo 16). O hífen indica a abrangência de um versículo até o outro: IIRs 5, 9-19 (Segundo Livro dos Reis, capítulo 5, versículos de 9 até 19). O ponto serve para mostrar que os versículos são alternados: Rm 5, 12.17.19 (Carta aos Romanos, capítulo 5, versículo 12, versículo 17 e versículo 19). A letra “s” significa seguinte, indicando que o texto continua no versículo seguinte: 1Pd 2, 2-5.9s (Primeira Carta de São Pedro, capítulo 2, versículos de 2 até 5, versículo 9 e 10). Por último, a presença de dois “ss” mostra que a continuação do texto prossegue nos dois versículos seguintes: Jr 31, 31ss (Livro do Profeta Jeremias, capítulo 31, versículos 31, 32 e 33).
Termino com um belíssimo pensamento de São João Paulo II: “Devemos estar abertos e disponíveis à Palavra de Deus, para fazer que a nossa vida cotidiana — em nível pessoal, familiar e profissional — esteja sempre em perfeita sintonia e em harmoniosa coerência com a mensagem de Jesus, com o ensinamento da Igreja e com os exemplos dos Santos”.
Por Pe. Reginaldo Manzotti, via Aleteia