Festa de Santo Estevão – Oitavas de Natal
26/12/2014Espaço Valdocco 18 – “O vaqueiro dos Becchi” retorna para a escola.
26/12/2014
A vida de Joãozinho Bosco, depois de ter conhecido o Pe. João Calosso, era só felicidade! Ele havia encontrado um verdadeiro amigo da alma, alguém que o acolheu como verdadeiro filho e que garantiu o futuro da sua vocação.
Para anular a tensão que ainda existia com Antônio, Joãozinho passou a morar de fato na casa do Pe. Calosso. Voltava para a sua casa nos Becchi apenas uma vez por semana, para buscar a roupa que sua mãe lavava. Os estudos progrediam rapidamente. Joãozinho empenhava-se bastante nos seus estudos.
Num dos dias em que havia passado na casa de sua mãe, alguém chegou correndo para avisar Joãozinho que o Pe. Calosso estava passando muito mal. Dom Bosco lembra esse dia, dizendo que não correu, mas “voou”, para a casa do seu protetor.
O Pe. Calosso havia sofrido um infarto. Quando Joãozinho entrou no quarto, o seu velho amigo já estava em seus últimos momentos. Ele reconhece o seu jovem aluno, mas não tem mais forças para falar. Apenas apontou o dedo para a chave de uma caixa e fez alguns sinais, indicando que ela era de João, que não a entregasse para ninguém.
Era a chave de um cofre que guardava 6 mil liras, uma quantia enorme, sobretudo para um pobre camponês. O garoto colocou a chave no bolso e passou a cuidar afetuosamente de seu amigo doente, assim como um filho cuida do seu pai. Passados dois dias de agonia, o Pe. João Calosso, aos 75 anos, entregava sua alma ao Criador.
Joãozinho não se conteve e passou a chorar inconsolavelmente sobre o corpo daquele que lhe queria tão bem! Perdia um pai, pela segunda vez na sua vida. E perdia as esperanças do seu futuro, que estavam tão seguras com o Pe. Calosso.
Alguns dos que ajudavam a cuidar do capelão diziam a Joãozinho: “A chave que ele lhe deu é sua. E o dinheiro também. Pegue-o”. Outros, ao contrário, diziam para o menino que ele não podia pegar o dinheiro, porque o falecido não havia deixado nada por escrito. João não sabia o que fazer. Porém pensou com calma e depois disse: “Não, não quero ir para o inferno por causa de dinheiro. Não quero ficar com ele”. Aqueles que eram favoráveis para João ficar com o dinheiro insistiam dizendo que havia sido claro o gesto do Pe. Calosso, ao indicar a chave. Mas ele se recusava.
Neste momento chegaram à casa os herdeiros do Pe. Calosso. Buscavam avidamente a chave do cofre. Joãozinho se apresentou e disse: “Aqui está a chave do dinheiro. Eu prefiro ser pobre, não quero causar confusões, seu tio não me disse que era para mim”.
João ainda chorou por muitos dias a morte do seu grande amigo. Acordado, pensava nele e dormindo, sonhava com ele. Mamãe Margarida, preocupada com seu filho, o mandou ficar alguns dias com o seu avô, em Capriglio.
Nestes tempos, Joãozinho Bosco tem um sonho, no qual é repreendido por haver colocado demais sua confiança nos homens e não tanto na providência de Deus. No entanto, estava novamente sozinho. Com 15 anos, não tinha mais professor, nem dinheiro e nem perspectivas para o futuro.
Para anular a tensão que ainda existia com Antônio, Joãozinho passou a morar de fato na casa do Pe. Calosso. Voltava para a sua casa nos Becchi apenas uma vez por semana, para buscar a roupa que sua mãe lavava. Os estudos progrediam rapidamente. Joãozinho empenhava-se bastante nos seus estudos.
Num dos dias em que havia passado na casa de sua mãe, alguém chegou correndo para avisar Joãozinho que o Pe. Calosso estava passando muito mal. Dom Bosco lembra esse dia, dizendo que não correu, mas “voou”, para a casa do seu protetor.
O Pe. Calosso havia sofrido um infarto. Quando Joãozinho entrou no quarto, o seu velho amigo já estava em seus últimos momentos. Ele reconhece o seu jovem aluno, mas não tem mais forças para falar. Apenas apontou o dedo para a chave de uma caixa e fez alguns sinais, indicando que ela era de João, que não a entregasse para ninguém.
Era a chave de um cofre que guardava 6 mil liras, uma quantia enorme, sobretudo para um pobre camponês. O garoto colocou a chave no bolso e passou a cuidar afetuosamente de seu amigo doente, assim como um filho cuida do seu pai. Passados dois dias de agonia, o Pe. João Calosso, aos 75 anos, entregava sua alma ao Criador.
Joãozinho não se conteve e passou a chorar inconsolavelmente sobre o corpo daquele que lhe queria tão bem! Perdia um pai, pela segunda vez na sua vida. E perdia as esperanças do seu futuro, que estavam tão seguras com o Pe. Calosso.
Alguns dos que ajudavam a cuidar do capelão diziam a Joãozinho: “A chave que ele lhe deu é sua. E o dinheiro também. Pegue-o”. Outros, ao contrário, diziam para o menino que ele não podia pegar o dinheiro, porque o falecido não havia deixado nada por escrito. João não sabia o que fazer. Porém pensou com calma e depois disse: “Não, não quero ir para o inferno por causa de dinheiro. Não quero ficar com ele”. Aqueles que eram favoráveis para João ficar com o dinheiro insistiam dizendo que havia sido claro o gesto do Pe. Calosso, ao indicar a chave. Mas ele se recusava.
Neste momento chegaram à casa os herdeiros do Pe. Calosso. Buscavam avidamente a chave do cofre. Joãozinho se apresentou e disse: “Aqui está a chave do dinheiro. Eu prefiro ser pobre, não quero causar confusões, seu tio não me disse que era para mim”.
João ainda chorou por muitos dias a morte do seu grande amigo. Acordado, pensava nele e dormindo, sonhava com ele. Mamãe Margarida, preocupada com seu filho, o mandou ficar alguns dias com o seu avô, em Capriglio.
Nestes tempos, Joãozinho Bosco tem um sonho, no qual é repreendido por haver colocado demais sua confiança nos homens e não tanto na providência de Deus. No entanto, estava novamente sozinho. Com 15 anos, não tinha mais professor, nem dinheiro e nem perspectivas para o futuro.
TEXTO: Pe. Glauco Félix Teixeira Landim, SDB
e-mail: [email protected] – Facebook: www.facebook.com/glaucosdb
ADAPTAÇÃO E LOCUÇÃO: Domingos Sávio
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