Espaço Valdocco 4 – Três irmãos muito diferentes.
17/09/2014Espaço Valdocco 6 – Um sonho que ficou gravado profundamente na mente do menino João Bosco.
02/10/2014
Em 1824, quando Joãozinho Bosco chega aos 9 anos de idade, Mamãe Margarida deseja mandá-lo para a escola. No entanto, lhe preocupava o fato dessa ser longe de sua casa. Eram 5 quilômetros de distância até o povoado de Castelnuovo, onde ficava. Além disso, Antonio, o meio-irmão de João Bosco, era contra a sua matrícula.Eram pobres e havia muito trabalho na fazenda. Para Antonio, João deveria ajudar nos trabalhos na casa e não “perder o tempo” com os estudos.Pensando em tudo isso, Mamãe Margarida matriculava Joãozinho na escola do pequeno povoado de Capriglio. Foi neste lugar que ela nasceu e era mais próximo de casa do que Castelnuovo (pouco menos de 2 quilômetros de distância).
É importante conhecermos o contexto histórico da educação no norte da Itália neste período para entendermos melhor a formação que Dom Bosco recebeu quando criança. No dia 23 de julho de 1822, o Rei Carlos Félix expediu uma Lei de Educação que dava oportunidade a todos os súditos de frequentarem a escola, mesmo aqueles que moravam nos lugares mais distantes. Dentro do clima de Restauração Católica que o Piemonte vivia, iniciada após o fim das guerras napoleônicas, o rei confia o cuidado destas escolas à Igreja, especificamente os bispos e os párocos.
Eram escolas que se adaptavam ao ritmo do trabalho rural. Funcionavam desde a Festa de Todos os Santos (2 de novembro) até a festa da Anunciação (25 de março). Depois as aulas eram interrompidas para que os estudantes pudessem se dedicar aos trabalhos agrícolas. É por causa disso que Antônio acaba por ceder em relação à matrícula de João na escola. Meio a contragosto, aceita que ele estude em Capriglio durante o inverno, mas nada mais do que isso.
João não foi imediatamente aceito na escola porque não era morador do município de Capriglio. Neste primeiro inverno, Joãozinho Bosco teve aulas com uma pessoa caridosa que morava próximo a sua casa, que se ofereceu para lhe ensinar as primeiras lições para ler e escrever.
Ele será aceito na escola de Capriglio no inverno seguinte, em 1824, graças à influência de sua tia Mariana Occhiena (irmã de Mamãe Margarida). Mariana trabalhava na casa do Pe. José Lacqua – pároco de Capriglio e professor da escola da cidade e intercedeu pelo seu sobrinho, para que ele fosse aceito entre os alunos. O Pe. Lacqua atende o pedido e João começa a frequentar a escola de Capriglio. Parece que estudou ali entre os seus 9 e 11 anos de idade.
O Pe. Lacqua é elogiado por Dom Bosco, nas Memórias do Oratório. Diz que se professor é um sacerdote muito piedoso e que foi muito atencioso para com ele, interessando-se de bom grado pela sua instrução e mais ainda pela sua educação cristã. Em Capriglio, João cumprira o ciclo escolar elementar. Aprendeu ali a ler e a escrever. Segundo alguns testemunhos de companheiros deste tempo, João aproveitava todas as oportunidades que tinha para ler, por exemplo, enquanto cuidava do gado ou enquanto comia. Para alguns deles, João dizia que estava se preparando para o sacerdócio. Alimenta a ilusão de não parar os seus estudos, estimulado especialmente por Mamãe Margarida.
No verão, no recesso escolar, João trabalha em tempo integral na fazenda. Em 1826, com a morte de sua avó, Antonio sente a necessidade de assumir a autoridade da casa. A avó era o único vínculo de sangue que Antonio ainda tinha naquela casa. Os conflitos familiares tendiam a aumentar ainda.
No entanto, um ano antes deste fato, João tem um sonho que lhe ficará profundamente gravado na memória. Este é o nosso assunto da semana que vem. Não perca!
É importante conhecermos o contexto histórico da educação no norte da Itália neste período para entendermos melhor a formação que Dom Bosco recebeu quando criança. No dia 23 de julho de 1822, o Rei Carlos Félix expediu uma Lei de Educação que dava oportunidade a todos os súditos de frequentarem a escola, mesmo aqueles que moravam nos lugares mais distantes. Dentro do clima de Restauração Católica que o Piemonte vivia, iniciada após o fim das guerras napoleônicas, o rei confia o cuidado destas escolas à Igreja, especificamente os bispos e os párocos.
Eram escolas que se adaptavam ao ritmo do trabalho rural. Funcionavam desde a Festa de Todos os Santos (2 de novembro) até a festa da Anunciação (25 de março). Depois as aulas eram interrompidas para que os estudantes pudessem se dedicar aos trabalhos agrícolas. É por causa disso que Antônio acaba por ceder em relação à matrícula de João na escola. Meio a contragosto, aceita que ele estude em Capriglio durante o inverno, mas nada mais do que isso.
João não foi imediatamente aceito na escola porque não era morador do município de Capriglio. Neste primeiro inverno, Joãozinho Bosco teve aulas com uma pessoa caridosa que morava próximo a sua casa, que se ofereceu para lhe ensinar as primeiras lições para ler e escrever.
Ele será aceito na escola de Capriglio no inverno seguinte, em 1824, graças à influência de sua tia Mariana Occhiena (irmã de Mamãe Margarida). Mariana trabalhava na casa do Pe. José Lacqua – pároco de Capriglio e professor da escola da cidade e intercedeu pelo seu sobrinho, para que ele fosse aceito entre os alunos. O Pe. Lacqua atende o pedido e João começa a frequentar a escola de Capriglio. Parece que estudou ali entre os seus 9 e 11 anos de idade.
O Pe. Lacqua é elogiado por Dom Bosco, nas Memórias do Oratório. Diz que se professor é um sacerdote muito piedoso e que foi muito atencioso para com ele, interessando-se de bom grado pela sua instrução e mais ainda pela sua educação cristã. Em Capriglio, João cumprira o ciclo escolar elementar. Aprendeu ali a ler e a escrever. Segundo alguns testemunhos de companheiros deste tempo, João aproveitava todas as oportunidades que tinha para ler, por exemplo, enquanto cuidava do gado ou enquanto comia. Para alguns deles, João dizia que estava se preparando para o sacerdócio. Alimenta a ilusão de não parar os seus estudos, estimulado especialmente por Mamãe Margarida.
No verão, no recesso escolar, João trabalha em tempo integral na fazenda. Em 1826, com a morte de sua avó, Antonio sente a necessidade de assumir a autoridade da casa. A avó era o único vínculo de sangue que Antonio ainda tinha naquela casa. Os conflitos familiares tendiam a aumentar ainda.
No entanto, um ano antes deste fato, João tem um sonho que lhe ficará profundamente gravado na memória. Este é o nosso assunto da semana que vem. Não perca!
TEXTO: Pe. Glauco Félix Teixeira Landim, SDB
e-mail: [email protected] – Facebook: www.facebook.com/glaucosdb
ADAPTAÇÃO E LOCUÇÃO: Domingos Sávio
e-mail: [email protected] – Facebook: www.facebook.com/glaucosdb
ADAPTAÇÃO E LOCUÇÃO: Domingos Sávio