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16/11/2015Numa tarde de maio de 1847 chovia bastante. Dom Bosco e sua mãe estão apenas terminando a ceia quando alguém bate ao portão. É um garoto todo ensopado, tremendo de frio, com seus 15 anos. Apresentou-se a Dom Bosco como sendo um menino órfão, de outra cidade, pedreiro, mas que ainda não tinha conseguido emprego em Turim. E foi logo dizendo para Dom Bosco: “Estou com frio e não sei para onde ir”.
Dom Bosco imediatamente o chamou para entrar. Colocou-o perto do fogo porque o menino estava todo molhado. Enquanto isso Mamãe Margarida preparou-lhe um pouco de comida, do pouco que restava para Dom Bosco.
Indagado por Mamãe Margarida sobre onde o menino iria depois da ceia, ele respondeu: “Não sei. Eu tinha 3 liras quando chequei a Turim, mas já gastei tudo. Por favor, não me mande embora.”
Margarida então disse: “Poderei acolher-te, mas quem me garante que não roubarás os cobertores e as panelas?”
O menino respondeu: “Oh! não, senhora. Sou pobre mas nunca roubei.”
Durante a conversa Dom Bosco, com a ajuda de alguns tijolos, tábuas e de seu próprio colchão, monta um leito e diz ao garoto: “Dormirás aqui. E permanecerás conosco enquanto houver necessidade. Eu nunca te mandarei embora.”
Antes de dormir, Dom Bosco e Mamãe Margarida convidaram o menino para rezar. Depois Margarida fez a ele um pequeno sermão sobre a necessidade do trabalho, da fidelidade e da religião. Este sermão é considerado, pelos Salesianos, o primeiro “boa noite” com que soem concluir-se as atividades do dia em todas as casas salesianas espalhadas pelo mundo.
Este menino passou a ser o primeiro órfão a entrar na casa de Dom Bosco. Até o fim do ano serão sete. Virão a ser milhares.
ADAPTAÇÃO E LOCUÇÃO: Domingos Sávio