Em missa, CNBB recorda Dia da Consciência Negra e famílias de Mariana
23/11/2015Comemorado ontem: Dia Nacional dos Cristãos Leigos e Leigas
23/11/2015
Em 1855 ocorreu um grande fato na vida de Dom Bosco. Ele frequentava regularmente a prisão em Turim conhecida por Generala. Em suas visitas, ele procurava fazer-se amigo daqueles pobres moços condenados.
Na quaresma de 1855, Dom Bosco ministrou, na Generala, um cuidadoso curso de catecismo, concluído com confissões. Ele ficou tão tocado pela participação e boa vontade dos jovens encarceirados, que o levou a falar com o diretor da cadeia propondo organizar um belo passeio, para fora da prisão, com os condenados. Assustado com a proposta, o diretor pediu para que Dom Bosco fosse falar com o Ministro do Interior, Urbano Rattazzi. Este assim respondeu a Dom Bosco: “Um passeio fará bem aos prisioneiros. Darei as necessárias ordens para que, ao longo do caminho, se distribuam policiais em número suficiente”.
Dom Bosco retrucou: “Oh, não. A única condição que ponho é que nenhum guarda nos proteja. E Vossa Excelência deve dar-me sua palavra de honra. O risco, eu o assumo: se um só prisioneiro escapar, serei eu a ser lançado à prisão”.
O Ministro Ratazzi respondeu, sério: “Dom Bosco, sem policiais não trará de volta nem um só prisioneiro”.
Dom Bosco respondeu, confiante: “E eu digo que todos voltarão para a prisão”.
O Ministro, então, disse: “Pois bem, aceito a sua proposta”.
E assim aconteceu. Dom Bosco voltou à Generala e anunciou o passeio. Todos berraram de alegria. Diante da promessa feita por Dom Bosco ao Ministro Ratazzi, os prisioneiros deram a sua palavra de que voltariam para a prisão ao final do passeio.
O passeio se deu no dia seguinte. Saltavam, corriam, gritavam e cantarolavam. Visitaram o parque e o castelo real. Ao final do dia retornaram todos para a prisão.
O Ministro Ratazzi, depois que tudo foi relatado a ele sobre o passeio, mandou chamar Dom Bosco e perguntou-lhe: “Por que o senhor consegue fazer estas coisas com estes jovens, e nós não?”
Dom Bosco simplesmente respondeu: “Porque o Estado, que o senhor representa, comanda e castiga. Quanto a mim, ao contrário, quero bem aos rapazes. E, como padre, tenho uma força moral que o senhor Ministro não pode compreender”.
ADAPTAÇÃO E LOCUÇÃO: Domingos Sávio