Tríduo a Dom Bosco
23/01/2015Espaço Valdocco 22 – Férias em Sussambrino.
03/02/2015- 1ª Leitura – (Ml 3,1-4)
- Salmo – Salmo 23
- 2ª Leitura – (Hb 2,14-18)
- Evangelho – (Lc 2,22-40)
O Tempo do Natal foi encerrado no dia 11/01/2015, com a Festa do Batismo de Jesus. A partir do dia 12/02, iniciamos o Tempo Comum, em que ainda estamos.
No Ciclo do Natal (Tempo do Advento + Tempo do Natal), celebramos a primeira parte do mistério de nossa salvação: a Encarnação, Nascimento e Manifestação de Jesus Cristo. Neste Ciclo, a Igreja seleciona as leituras que estejam teologicamente relacionadas, não, necessariamente, seguindo a cronologia dos fatos que ocorreram na vida de Cristo ou anterior ao seu nascimento.
Apesar disso, uma outra comemoração é realizada fora do Ciclo do Natal, mas ainda permanece ligada a este Ciclo. Estamos falando da Festa da Apresentação de Jesus no Templo. Esta liturgia é celebrada 40 dias depois do Natal, pois, de acordo com a lei mosaica, todo primogênito deve ser apresentada a Deus neste período. Na mesma ocasião, os pais oferecem um sacrifício a Deus e a mãe da criança passará pela purificação do contato com o sangue do parto.
Antigamente, esta festa era dedicada à Nossa Senhora, conhecida como Festa da Purificação de Nossa Senhora. Após a reforma litúrgica, tornou-se uma Festa do Senhor. Mesmo na Idade Média, a igreja já celebrava nesta ocasião a Festa da Luz, pois Jesus Cristo é apresentado a Deus como luz e salvação de todos. A Luz, que é o próprio Cristo, está fortemente presente no Tempo do Natal, sobretudo no próprio Natal e na Epifania, bem como na Páscoa, dentro do Tempo Pascal.
Por esta razão, no dia 2/2, dia da Apresentação, ocorre um belíssimo rito antes da procissão de entrada. Este é o rito de benção das velas, que ocorre no pórtico da igreja. Ali, o sacerdote exorta o povo e realiza a aspersão das velas. Logo após o rito, o povo acompanha a procissão de entrada desde o início da igreja e o coro canta uma música apropriada para esta ocasião.
Esta liturgia é uma data Festiva e pertence sempre ao Tempo Comum. Ainda assim, é um desdobramento direto do Tempo do Natal. Por sua história dentro da liturgia da igreja e por sua liturgia diferenciada, a Apresentação é uma das mais importantes festas do calendário litúrgico. A cor litúrgica é o branco e sempre são feitas 2 leituras, um salmo e o Evangelho. O Hino de Louvor é cantado sempre e há o prefácio eucarístico próprio da festa. A liturgia da Apresentação sempre substituí a liturgia do dia, mesmo em domingos, e o Hino de louvor é cantado, mesmo em dias da semana. Tamanha a importância desta ocasião.
No Evangelho, Simeão exulta a Deus e agradece poder experimentar a salvação, somente por um singelo gesto de estar próximo do Menino Jesus. Seus pais, Maria e José, ficam admirados com suas palavras, mas Maria experimenta uma sensação dupla, uma vez que Simeão a diz: “Quanto a ti, uma espada te traspassará a alma”, referindo-se ao derradeiro momento da Paixão de Jesus Cristo, como cumprimento de sua missão: a redenção da humanidade.
Esta data também é dedicada à Nossa Senhora da Luz, aquela que trouxe luz ao mundo. Outros nomes podem acompanhar este título, como Nossa Senhora da Candelária (originada da palavra ‘candela’, ou ‘vela’).
A Festa da Apresentação de Jesus será celebrada no dia 2/2, às 7:00 e às 19:30, na Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora.
Por Thiago – Cantinho da Liturgia – Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora
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- 1ª Leitura – (Ml 3,1-4)
- Salmo – Salmo 23
- 2ª Leitura – (Hb 2,14-18)
- Evangelho – (Lc 2,22-40)
1ª Leitura
Assim diz o Senhor: 1Eis que envio meu anjo, e ele há de preparar o caminho para mim; logo chegará ao seu templo o Dominador, que tentais encontrar, e o anjo da aliança, que desejais. Ei-lo que vem, diz o Senhor dos exércitos; 2e quem poderá fazer-lhe frente, no dia de sua chegada? E quem poderá resistir-lhe, quando ele aparecer?
Ele é como o fogo da forja e como a barrela dos lavadeiros; 3e estará a postos, como para fazer derreter e purificar a prata: assim ele purificará os filhos de Levi e os refinará como ouro e como prata, e eles poderão assim fazer oferendas justas ao Senhor.
4Será então aceitável ao Senhor a oblação de Judá e de Jerusalém, como nos primeiros tempos e nos anos antigos.
Salmo
— O Rei da glória é o Senhor onipotente!
— “Ó portas, levantai vossos frontões! Elevai-vos bem mais alto, antigas portas, a fim de que o Rei da glória possa entrar!”
— Dizei-nos: “Quem é este Rei da glória?”. “É o Senhor, o valoroso, o onipotente, o Senhor, o poderoso nas batalhas!”
— “Ó portas, levantai vossos frontões! Elevai-vos bem mais alto, antigas portas, a fim de que o Rei da glória possa entrar!”
— Dizei-nos: “Quem é este Rei da glória?”. “O Rei da glória é o Senhor onipotente, o Rei da glória é o Senhor Deus do universo.”
2ª Leitura
Irmãos, 14visto que os filhos têm em comum a carne e o sangue, também Jesus participou da mesma condição, para assim destruir, com a sua morte, aquele que tinha o poder da morte, isto é, o diabo, 15e libertar os que, por medo da morte, estavam a vida toda sujeitos à escravidão. 16Pois, afinal, não veio ocupar-se com os anjos, mas com a descendência de Abraão.
17Por isso devia fazer-se em tudo semelhante aos irmãos, para se tornar um sumo-sacerdote misericordioso e digno de confiança nas coisas referentes a Deus, a fim de expiar os pecados do povo. 18Pois, tendo ele próprio sofrido ao ser tentado, é capaz de socorrer os que agora sofrem a tentação.
Evangelho
22Quando se completaram os dias para a purificação da mãe e do filho, conforme a lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém, a fim de apresentá-lo ao Senhor. 23Conforme está escrito na lei do Senhor: “Todo primogênito do sexo masculino deve ser consagrado ao Senhor”.
24Foram também oferecer o sacrifício — um par de rolas ou dois pombinhos — como está ordenado na Lei do Senhor. 25Em Jerusalém, havia um homem chamado Simeão, o qual era justo e piedoso, e esperava a consolação do povo de Israel. O Espírito Santo estava com ele 26e lhe havia anunciado que não morreria antes de ver o Messias que vem do Senhor.
27Movido pelo Espírito, Simeão veio ao Templo. Quando os pais trouxeram o menino Jesus para cumprir o que a Lei ordenava, 28Simeão tomou o menino nos braços e bendisse a Deus: 29“Agora, Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar teu servo partir em paz; 30porque meus olhos viram a tua salvação, 31que preparaste diante de todos os povos: 32luz para iluminar as nações e glória do teu povo Israel”.
33O pai e a mãe de Jesus estavam admirados com o que diziam a respeito dele. 34Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe de Jesus: “Este menino vai ser causa tanto de queda como de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. 35Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações. Quanto a ti, uma espada te traspassará a alma”.
36Havia também uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era de idade muito avançada; quando jovem, tinha sido casada e vivera sete anos com o marido. 37Depois ficara viúva, e agora já estava com oitenta e quatro anos. Não saía do Templo, dia e noite servindo a Deus com jejuns e orações. 38Ana chegou nesse momento e pôs-se a louvar a Deus e a falar do menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém.
39Depois de cumprirem tudo, conforme a Lei do Senhor, voltaram à Galileia, para Nazaré, sua cidade. 40O menino crescia e tornava-se forte, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava com ele.