01 e 02 de Agosto
02/08/2015Semana da Família 2015 – Programação
08/08/2015- Festa, Cor Branca , Gl, Prefácio Próprio
- Ofício Festivo próprio
- Tempo Comum
- 1ª Leitura – (Dn 7,9-10.13-14) ou (2Pd 1,16-19) [pode ser feita apenas uma delas ou ambas podem ser lidas, como 1ª e 2ª leituras]
- Salmo – Salmo 96
- Evangelho – (Mc 14,12-16.22-26)
INTROITO: O Espírito Santo apareceu na nuvem luminosa e a voz do Pai se fez ouvir: Este é o meu Filho amado, nele depositei todo o meu amor. Escutai-o.
COMUNHÃO: Quando Cristo aparecer, seremos semelhantes a ele, pois o veremos como ele é
CELEBRAMOS A FESTA DA TRANSFIGURAÇÃO DO SENHOR NESTA QUINTA-FEIRA, 06/08, ÀS 7:00 E ÀS 19:30, NA PARÓQUIA NOSSA SENHORA AUXILIADORA.
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A Transfiguração do Senhor, celebrada no Tempo Comum, faz parte do ciclo de liturgias que relembram os principais mistérios de Jesus na Páscoa e no Natal. Dentre estas celebrações, estão: Apresentação do Senhor, Santíssima Trindade, Corpus Christi, Sagrado Coração de Jesus, Transfiguração do Senhor, Exaltação da Santa Cruz e Cristo Rei.
A liturgia deste dia é festiva e substitui a liturgia do dia. Utiliza-se a cor branca, canta-se o Glória e há o prefácio eucarístico da transfiguração. Não se reza o credo, a menos que a festa ocorra em um domingo.
Transfiguração na Quaresma X Transfiguração no Tempo Comum
Em todos os anos litúrgicos, o 2º Domingo da Quaresma é o dia em que se faz a leitura do Evangelho da Transfiguração. Durante a preparação para a Páscoa, a mensagem levada pela transfiguração, muito além de um milagre sobrenatural, é a de que a Páscoa do Senhor triunfará sobre sua morte, sua luz será visível e Jesus assume sua verdadeira forma, em cujo ser encontram-se a natureza humana e divina.
No contexto da Quaresma, não festejamos a transfiguração, pois vivemos um momento de reflexão e espera. Neste momento de espera, apesar de sabermos que Cristo triunfará em sua Páscoa, sabemos que ele morrerá de modo violento e doloroso. A Transfiguração, na Quaresma, nos dá uma palinha do que virá depois.
Passado o Ciclo da Páscoa, vivemos o Tempo Comum, antes do início do próximo Advento. Em Agosto, a transfiguração é relembrada, 40 dias antes da Festa da Exaltação da Santa Cruz. Na Exaltação da Santa Cruz relembramos a dor e a morte, que resultam em salvação. Porém não revivemos os momentos da Sexta-feira Santa. Na transfiguração do Tempo Comum, também não experienciamos o momento quaresmal, mas festejamos a revelação da natureza de Cristo, tendo passada a Páscoa do Senhor. Outro aspecto resultante da celebração da Transfiguração é a majestade de Cristo, que vem desde o início dos tempos, mas, diante dos homens, é iniciada com a Epifania do Senhor, culimando com sua Páscoa. A majestade de Cristo será vislumbrada no fim dos tempos, quando ocorrer sua segunda vinda, a parusia, ou segundo Advento; este aspecto da fé é celebrado na Solenidade de Cristo Rei, no último domingo do ano litúrgico.
Em agosto, a Igreja celebra, também, a Solenidade da Assunção de Nossa Senhora e a memória de Nossa Senhora Rainha, além da temática vocacional, presente no mês de agosto. Cada vocação é celebrada em uma semana. Em especial, na semana de 10/08, rezamos pelas vocações familiares, com a Semana da Família. Em nossa paróquia, também comemoramos os 200 anos do nascimento de São João Bosco, pai e mestre da juventude.
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1ª Leitura (Escolhe-se uma das leituras ou utilizam-se ambas, uma após o salmo responsorial)
Leitura da Profecia de Daniel.
9Eu continuava olhando até que foram colocados uns tronos, e um Ancião de muitos dias aí tomou lugar. Sua veste era branca como neve e os cabelos da cabeça, como lã pura; seu trono eram chamas de fogo, e as rodas do trono, como fogo em brasa. 10Derramava-se aí um rio de fogo que nascia diante dele; serviam-no milhares de milhares, e milhões de milhões assistiam-no ao trono; foi instalado o tribunal e os livros foram abertos.
13Continuei insistindo na visão noturna, e eis que, entre as nuvens do céu, vinha um como filho do homem, aproximando-se do Ancião de muitos dias, e foi conduzido à sua presença. 14Foram-lhe dados poder, glória e realeza, e todos os povos, nações e línguas o serviam: seu poder é um poder eterno que não lhe será tirado, e seu reino, um reino que não se dissolverá.
OU
Leitura da Segunda Carta de São Pedro.
Caríssimos, 16não foi seguindo fábulas habilmente inventadas que vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, mas sim, por termos sido testemunhas oculares da sua majestade. 17Efetivamente, ele recebeu honra e glória da parte de Deus Pai, quando do seio da esplêndida glória se fez ouvir aquela voz que dizia: “Este é o meu Filho bem-amado, no qual ponho o meu bem-querer”. 18Esta voz, nós a ouvimos, vinda do céu, quando estávamos com ele no monte Santo. 19E assim se nos tornou ainda mais firme a palavra da profecia, que fazeis bem em ter diante dos olhos, como lâmpada que brilha em lugar escuro, até clarear o dia e levantar-se a estrela da manhã em vossos corações.
Salmo
— Deus é Rei, é o Altíssimo, muito acima do universo.
— Deus é Rei! Exulte a terra de alegria, e as ilhas numerosas rejubilem! Treva e nuvem o rodeiam no seu trono, que se apoia na justiça e no direito.
— As montanhas se derretem como cera ante a face do Senhor de toda a terra; e assim proclama o céu sua justiça, todos os povos podem ver a sua glória.
— Porque vós sois o altíssimo, Senhor, muito acima do universo que criastes, e de muito superais todos os deuses.
Evangelho
R. ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA.
V. Eis meu Filho muito amado, nele está meu bem-querer, escutai-o, todos vós! (Mt 17,5) R.
Naquele tempo, 2Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, e os levou sozinhos a um lugar à parte, sobre uma alta montanha. E transfigurou-se diante deles.
3Suas roupas ficaram brilhantes e tão brancas como nenhuma lavadeira sobre a terra poderia alvejar. 4Apareceram-lhe Elias e Moisés, e estavam conversando com Jesus.
5Então Pedro tomou a palavra e disse a Jesus: “Mestre, é bom ficarmos aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias”.
6Pedro não sabia o que dizer, pois estavam todos com muito medo.
7Então desceu uma nuvem e os encobriu com sua sombra. E da nuvem saiu uma voz: “Este é o meu Filho amado. Escutai o que ele diz!”
8E, de repente, olhando em volta, não viram mais ninguém, a não ser somente Jesus com eles.
9Ao descerem da montanha, Jesus ordenou que não contassem a ninguém o que tinham visto, até que o Filho do Homem tivesse ressuscitado dos mortos.
10Eles observaram esta ordem, mas comentavam entre si, o que queria dizer “ressuscitar dos mortos”.