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02/04/2020
A solidão é uma necessidade humana importante. E muitas pessoas agora estão entendendo isso.
No entanto, é compreensível que alguns pais se sintam culpados em se trancarem por um momento em seus quartos quando todos da família estão em casa o tempo todo, com crianças precisando de ajuda com o trabalho escolar e as atividades do lar.
Uma religiosa, cuja vida inteira é caracterizada por viver em “casa”, aconselha exatamente o contrário. Ir. Sophie Marie é membro de uma comunidade contemplativa de freiras em Monona, Wisconsin.
Os contemplativos, em oposição às freiras e monges “ativos”, têm uma vida focada na oração e no estudo. Eles também vivem em comunidade, a menos que optem por ser eremitas.
Então, o que ela aconselha às pessoas que estão repentinamente em casa com a família 24 horas por dia, sete dias por semana?
“Tenha um equilíbrio de união e também momentos de solidão”, disse Ir. Sophie Marie. “Temos que ser prudentes em não passar 24 horas por dia, 7 dias por semana juntos.” Ela reconheceu que o tempo que uma pessoa tira para ficar sozinha pode e deve ser um “momento precioso”. “Saber se dar um pouco de espaço para respirar é algo humano básico”, disse ela.
Um contemplativo de uma parte diferente do país, que pediu que ele e sua comunidade não fossem identificados, falou de maneira semelhante sobre a importância da solidão, mesmo quando as pessoas precisam viver juntas. De fato, esses momentos de solidão ajudam as pessoas a viverem com os outros.
“Nós nos esforçamos para viver em companhia habitual de Deus, que alguns chamam de ‘lembrança’ ou ‘prática da presença de Deus’. E essa prática realmente nos aproxima um do outro, mesmo que nossos corpos estejam distantes”, disse o monge. “Como Deus é a fonte e o fim de cada um de nós, só podemos nos aproximar um do outro se aproximando dele”, acrescentou.
Via Aleteia