Muitas vezes (e de diversos modos), nos deparamos com situações no caminho com Deus nas quais nos sentimos vazios e dizemos: “não consigo sentir Deus!”.
Não conseguimos sentir o amor de Deus! Tudo porque vivemos uma busca insaciável pelo sentir. Por vezes, paramos nos sentimentos e nos esquecemos do que diz a Palavra de Deus, na carta de São Paulo aos Hebreus: ‘A fé é a certeza daquilo que ainda se espera, a demonstração de realidades que não se vêem’( Heb. 11, 1).
Sentir Deus deve ir além dos nossos sentimentos; deve se alicerçar na nossa fé madura
Nos perguntamos o porquê não sentimos mais Deus em alguns momentos do nosso caminho espiritual. Poderíamos responder, dentro de cada experiência, que seria porque procurarmos muito a satisfação pelos sentidos, mas é necessário sabermos que fé não se traduz por sentimentos, até porque, eles são inconstantes. Daí, portanto, a necessidade de nos firmarmos na fé assim como nos ensina São Paulo e de oferecermos nossos sentimentos ao Espírito Santo, para que possamos obter respostas na fé daquilo que apresentamos ao Senhor.
A pessoa humana não é dotada apenas de sentimentos, mas de ação, razão e vontade que precisam ser bem trabalhadas e estarem em harmonia pelo Espírito, dando-nos resultados satisfatórios que nos tornam atentos aos apelos de Deus, favorecendo em nós a fé dom, e não os sentimentos.
Para vivermos na fé, precisamos experimentar Deus no vazio. Precisamos perceber que: no vazio dos sentidos está a abundante graça do Espírito, e essa nos enche da presença maravilhosa e transformadora do Senhor.
Pela fé somos levados a afirmar que, mesmo no vazio dos sentidos, estamos inundados pela presença de Deus.
3 perguntas para refletirmos:
1- Como tenho trabalhado os meus sentimentos no caminho da fé?
2- Onde está centrada a minha fé: em certezas ou sentimentos?
3- Como posso trabalhar e o que de concreto devo fazer para experimentar Deus nos dias de deserto da alma?
Que o Espírito Santo lhe mostre o caminho da fé, usando dos acontecimentos reais do seu dia a dia.
Deus o abençoe!
Por Equipe de colunistas do Formação, via Canção Nova