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“Deus se fez carne e habitou entre nós…”. E nós vimos a Sua glória! Essa é a maior história de amor de todos os tempos da humanidade. Um dia, no Paraíso, o homem quis ser como Deus e separou-se de Deus. Mas Deus aceitou fazer-se homem, para trazer o homem de novo para Ele. Porque, sem Deus, o homem não pode ser feliz. Desde que aconteceu o Natal, ninguém mais tem o direito de duvidar do amor de Deus por nós. O que mais Ele poderia fazer pela sua criatura? “Esvaziou-se a si mesmo, fazendo-se homem, escravo, morrendo na Cruz” (Fil 2,9ss).
No Natal sentimos o amor de Deus por nós
No entanto, após 2000 anos, muitos ainda não o conhecem; e, se o conhecem, não O amam. Ele nasceu pobre para nos enriquecer; morreu abandonado e rejeitado para nos devolver a vida. Ele é o Príncipe da Paz, o Deus forte, o Deus conosco. Depois que Ele desceu dos céus e vestiu a nossa carne, só Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida para o homem viver e ser feliz. Os que buscarem outras veredas se perderão nas trevas.
“Sem Ele – disse o Papa São João Paulo II – o homem permanece para si mesmo um desconhecido, um enigma indecifrável, um mistério insondável”. Não sabe quem é e nem o que faz nesta vida.
O Natal para o cristão
Para o cristão, o Natal é a grande festa da alegria que deve contagiar cada coração e cada família. Por esse motivo, precisamos alimentar essa celebração com uma preparação profunda, tanto no interior de nossas almas como nos sinais exteriores que nos ajudam, de modo especial, no coração do lar.
Há muito tempo, em suas casas, os cristãos colocam os sinais que lembram o grande nascimento do Menino Jesus.
Coroa do Advento
Quatro semanas antes, começamos a nos preparar com a Coroa do Advento, com suas quatro velas coloridas que nos levam à reflexão mais importante. A vermelha, da salvação que se aproxima; a verde, da esperança que traz Aquele que é o Rei dos reis e Senhor dos senhores; a roxa clara, da alegria que enche os corações; e a branca da paz, que traz o Príncipe da Paz. Nas portas das casas são colocadas as guirlandas que simbolizam a chegado do Menino.
Árvore de Natal
Nas famílias montamos a Árvore de Natal, o pinheiro que supera e sobrevive ao inverno europeu e, também, nos lembra de que a nossa fé no Salvador supera a morte. As bolas coloridas da árvore nos lembram os frutos de graça e de salvação que nos trouxe o Divino Menino. Os presentes para as crianças, colocados aos pés da árvore, nos lembram de que o Menino Deus recebeu presentes dos reis magos. As luzes nos lembram de que “Ele é a Luz do mundo” (Jo 8,12) que “ilumina todo homem que vem a este mundo” (Jo 1,9).
Presépio
Nada mais importante do que o Presépio, onde dorme o Menino sob os olhares de seus pais. É uma cena que nos lembra da importância da família, patrimônio da humanidade, igreja doméstica, base da humanidade.
Diante desses personagens, cada família deve meditar sobre a importância de cada um dos seus membros. A figura de São José que nos lembra do “homem justo” que dedicou toda a vida ao Seu Filho, ensinando ao pai a importância de sua missão na família; a figura terna de Maria, toda dedicada ao Menino, ensinando às mães a grandeza de sua missão; e o Menino, obediente a seus pais em Nazaré, ensinando aos filhos a serem obedientes.
Ali vemos os pastores de Belém, os humildes representantes do povo judeu, que apressadamente vão ao encontro do Menino para O adorar. Nos ensina a vermos a Deus naquela Criança; nos ensina a amá-Lo, louvá-Lo e servi-Lo de todo coração. Nos ensina a vermos a Deus, que nos ama com um amor infinito.
Ali estão os reis Magos, que vindo de muito longe, do Oriente, representando todos do povos pagãos, guiados pela bela Estrela, chegam até Belém e trazem presentes para o Menino: ouro para o Rei; incenso para o Deus e mirra para o Cordeiro, que um dia seria imolado.
Quantos ensinamentos tudo isso deve trazer a cada família cristã!
Como os pastores de Belém e os reis magos do Oriente, sigamos os Anjos e a Sua Estrela até o Presépio. E, lá, adoremos verdadeiramente Aquele que é o Caminho, a Verdade e a Vida!
Decore a sua casa para o Natal, mas que tudo isso seja um meio muito bom para também preparar o coração para o recebimento do Salvador.
Por Felipe Aquino