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Em nossa vida, passamos por várias fases. Dependendo de que idade conhecemos Jesus e o amor de Deus por nós, vamos percebendo que, para cada época da nossa vida, a forma, o tempo e o jeito de rezar precisam ser adaptados, porém, nunca abandonados.
Na juventude, se conhecemos Jesus, que maravilha! Tempo para vigílias, para grupo de oração e mais outros vários – intercessão, música, palavra, ajuda aos pobres.
Namorando, noivando (se você passou por essa fase), a vida de oração já passa a ter momentos em comum, rezando juntos, adorando, partilhando juntos a oração do terço. Que ótimo! Mas já se reparte o tempo, pois precisa ter tempo para namorar, noivar, conhecer e dar-se a conhecer, conversar, brigar e reconciliar-se.
Após o casamento, é casa para cuidar, comida para fazer, roupa para lavar e passar, marido para amar e ser presença. Isso sem contar com todas as adaptações de um para com o outro, mas a oração continua a ser uma grande aliada e uma grande necessidade, se não, esse barco pode afundar.
Quando começam essas mudanças, é preciso readaptar o jeito de rezar, mas é preciso rezar. Meu Deus, que seria de mim se eu não rezasse!
É preciso adaptar de várias formas. Rezar o terço com um CD ou aplicativo de terço tocando e eu acompanhando enquanto limpo, cozinho ou outra coisa. Assim, peço a Maria que fique comigo, pois preciso dela. E vamos lá! Missa? É preciso lutar por ela se você costuma ir todos os dias, para não perder esse bom hábito, mas isso só com muita luta, caindo e levantando. Se vai só aos domingos, então, é o dia mais importante da semana, por isso é importante planejar o horário. Se o esposo gosta de futebol, como o meu, vamos à Missa logo cedo ou no meio da manhã. Vemos quais são as possibilidades onde moramos e vamos em frente. Como já ouvimos várias vezes, domingo sem Missa, semana sem graça.
Como não deixar que a preguiça tome conta de nós?
A Palavra de Deus, o terço e outras formas de rezar, minha gente, como vão desanimando… Vem a preguiça e o cansaço; e quando vêm os filhos, mais cansaço ainda! É preciso uma adaptação, paciência consigo mesma, mas lutando com amor e fazendo de cada gesto uma oração, de cada sofrimento, cada noite sem dormir ou lutas com a saúde dos pequenos ou a nossa mesmo, uma forma de oferecer a Deus como sacrifício pela salvação das almas e intenções que temos no coração. Quando o sofrimento é entregue, vira oração, e que oração santa você faz!
Não desistir de rezar. Se enfraquecemos, numa dessas épocas de mudança radical, precisamos, com humildade, pedir forças a Deus, retomar o contato com Ele pela oração, pela vida que reza e pela reza que sustenta a vida. Não sei em que fase você está, mas, por amor a sua alma, não desista de rezar!
Por Rosení Valdez Oliveira – Missionária da Comunidade Canção Nova, via Canção Nova