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Um dos tipos mais comuns de oração é a oração intercessora. Nela, intercedemos por outra pessoa, rezando a Deus por sua situação particular. Podemos rezar pela cura de um ente querido ou pela conversão de um filho rebelde. Seja qual for o caso, este tipo de oração beneficia todas as partes envolvidas.
O Catecismo da Igreja Católica explica: “A intercessão é uma oração de petição que nos conforma de perto com a oração de Jesus. É Ele o único intercessor junto do Pai em favor de todos os homens, em particular dos pecadores. Ele ‘pode salvar de maneira definitiva aqueles que, por seu intermédio, se aproximam de Deus, uma vez que está sempre vivo, para interceder por eles‘” (Catecismo da Igreja Católica, 2634).
Esse tipo de oração é fundamentalmente centrado no outro, focado inteiramente no bem de outra pessoa. É por esse motivo que a oração intercessora tem, em seu núcleo, a “característica de um coração sintonizado com a misericórdia de Deus” (Catecismo da Igreja Católica, 2635).
Além disso, “na intercessão, quem ora olha ‘não apenas para seus próprios interesses, mas também para os interesses dos outros’, até ao ponto de orar por aqueles que o prejudicam” (Catecismo da Igreja Católica, 2635).
Rezar pelos inimigos é um exemplo de oração intercessora em sua perfeição. Esse tipo de preocupação com os outros, especialmente aqueles de quem não gostamos, revela um “coração sintonizado com a misericórdia de Deus”, desejando que as graças de Deus caiam sobre todos. Pode ser difícil orar por nossos inimigos, mas, com isso, reduzimos nosso orgulho e aprendemos a amar de acordo com o Evangelho.
Jesus nos mostrou, por sua vida e morte, o melhor exemplo de oração intercessora, desistindo de sua vida por todos nós. Se desejamos crescer em oração, precisamos interceder pelos outros, tanto pelos que amamos quanto pelos que odiamos. Desse modo, imitamos a oração de Jesus e mostramos a Deus como nossas vidas são centradas nos outros, em vez de serem egocêntricas.
Via Aleteia