9º Dia da Novena de Nossa Senhora Auxiliadora – Sexta-feira – 7ª Semana da Páscoa
22/05/2015PENTECOSTES
23/05/2015- 1ª Leitura – (Ap 12, 1.3a.7-12a-17)
- Salmo – (Ap 15, 3b.4a.4b)
- 2ª Leitura – (Gl 4,4-7)
- Evangelho – (Jo 2, 1-11)
(As leituras se encontram ao final do artigo)
- Celebramos, no dia 23/05, a Solenidade de Nossa Senhora Auxiliadora, em nossa paróquia, dedicada a Maria Auxiliadora. As missas serão às 7:00 e às 17:00. A partir das 17:00, tem início a Quermesse paroquial, com grandes atrações, comidas e bebidas típicas, bingo com muitos prêmios imperdíveis. Também haverá a distribuição gratuita do bolo bento da Padroeira, tradição de nossa Paróquia.
- O Dia de Nossa Senhora Auxiliadora é comemorado no dia 24/05, porém, neste ano, será a Solenidade de Pentecostes, a qual possui precedência sobre quaisquer comemorações dos santos padroeiros, por ser uma das grandes solenidade do ano litúrgico. Pentecostes encerra o Tempo Pascal e suas missas serão celebradas no domingo, às 7:00 , 8:30 , 10:30 e 17:00 (não haverá missa às 19:00). A Missa de Nossa Senhora Auxiliadora, no sábado, não substitui a liturgia dominical de Pentecostes, no domingo.
A Solenidade de Auxiliadora é a maior liturgia dos salesianos, pois o próprio Dom Bosco, fundador da Ordem de São Francisco de Sales, delegou sua obra de toda vida nas mãos de Nossa Senhora, ao dizer sua famosa frase: “Foi ela quem tudo fez”. A cor dos paramentos litúrgicos é o branco, como em toda liturgia em honra aos títulos de Nossa Senhora. Há duas leituras, o salmo e o Evangelho, um prefácio Eucarístico próprio. A liturgia solene substitui a liturgia do dia (sábado da 7ª Semana da Páscoa). Também ocorrerá a incensação do altar. Nesta data, a paróquia celebra a Padroeira, à qual é dedicada a igreja.
Por Thiago – Cantinho da Liturgia
Programação da Festa
Um Pouco da História da Devoção de Nossa Senhora Auxiliadora – Por Canção Nova
Esta invocação mariana encontra suas raízes no ano 1571, quando Selim I, imperador dos turcos, após conquistar várias ilhas do Mediterrâneo, lança seu olhar de cobiça sobre toda a Europa. O Papa Pio V, diante da inércia das nações cristãs, resolveu organizar uma poderosa esquadra para salvar os cristãos da escravidão muçulmana. Para tanto, invocou o auxílio da Virgem Maria para este combate católico.
A vitória aconteceu no dia 7 de outubro de 1571. Afastada a perseguição maometana, o Santo Padre demonstrou sua gratidão à Virgem acrescentando nas ladainhas loretanas a invocação: Auxiliadora dos Cristãos.
No entanto, a festa de Nossa Senhora Auxiliadora só foi instituída em 1816, pelo Papa Pio VII, a fim de perpetuar mais um fato que atesta a intercessão da Santa Mãe de Deus: Napoleão I, empenhado em dominar os estados pontifícios, foi excomungado pelo Sumo Pontífice. Em resposta, o imperador francês seqüestrou o Vigário de Cristo, levando-o para a França. Movido por ardente fé na vitória, o Papa recorreu à intercessão de Maria Santíssima, prometendo coroar solenemente a imagem de Nossa Senhora de Savona logo que fosse liberto.
O Santo Padre ficou cativo por cinco anos, sofrendo toda espécie de humilhações. Uma vez fracassado, Napoleão cedeu à opinião pública e libertou o Papa, que voltou a Savona para cumprir sua promessa. No dia 24 de maio de 1814, Pio VII entrou solenemente em Roma, recuperando seu poder pastoral. Os bens eclesiásticos foram restituídos. Napoleão viu-se obrigado a assinar a abdicação no mesmo palácio onde aprisionara o velho pontífice.
Para marcar seu agradecimento à Santa Mãe de Deus, o Papa Pio VII criou a festa de Nossa Senhora Auxiliadora, fixando-a no dia de sua entrada triunfal em Roma.
O grande apóstolo da juventude, Dom Bosco, adotou esta invocação para sua Congregação Salesiana porque ele viveu numa época de luta entre o poder civil e o eclesiástico. A fundação de sua família religiosa, que difunde pelo mundo o amor a Nossa Senhora Auxiliadora, deu-se sob o ministério do Conde Cavour, no auge dos ódios políticos e religiosos que culminaram na queda de Roma e destruição do poder temporal da Igreja. Nossa Senhora foi colocada à frente da obra educacional de Dom Bosco para defendê-la em todas as dificuldades.
No ano de 1862, as aparições de Maria Auxiliadora na cidade de Spoleto marcam um despertar mariano na piedade popular italiana. Nesse mesmo ano, São João Bosco iniciou a construção, em Turim, de um santuário, que foi dedicado a Nossa Senhora, Auxílio dos Cristãos.
A partir dessa data, Dom Bosco, que desde pequeno aprendeu com sua mãe Margarida, a confiar inteiramente em Nossa Senhora, ao falar da Mãe de Deus, lhe unirá sempre o título Auxiliadora dos Cristãos. Para perpetuar o seu amor e a sua gratidão para com Nossa Senhora e para que ficasse conhecido por todos e para sempre que foi “Ela (Maria) quem tudo fez”, quis Dom Bosco que as Filhas de Maria Auxiliadora, congregação por ele fundada juntamente com Santa Maria Domingas Mazzarello, fossem um monumento vivo dessa sua gratidão.
Dom Bosco ensinou aos membros da família Salesiana a amarem Nossa Senhora, invocando-a com o título de AUXILIADORA. Pode-se afirmar que a invocação de Maria como título de Auxiliadora teve um impulso enorme com Dom Bosco. Ficou tão conhecido o amor do Santo pela Virgem Auxiliadora a ponto de Ela ser conhecida também como a “Virgem de Dom Bosco”.
Escreveu Dom Bosco: “A festa de Maria Auxiliadora deve ser o prelúdio da festa eterna que deveremos celebrar todos juntos um dia no Paraíso”.
Oração a Nossa Senhora Auxiliadora, Protetora do Lar
Santíssima Virgem Maria a quem Deus constituiu Auxiliadora dos Cristãos,
nós vos escolhemos como Senhora e Protetora desta casa.
Dignai-vos mostrar aqui Vosso auxílio poderoso.
Preservai esta casa de todo perigo: do incêndio, da inundação, do raio, das tempestades,
dos ladrões, dos malfeitores, da guerra e de todas as outras calamidades que conheceis.
Abençoai, protegei, defendei, guardai como coisa vossa as pessoas que vivem nesta casa.
Sobretudo concedei-lhes a graça mais importante,
a de viverem sempre na amizade de Deus, evitando o pecado.
Dai-lhes a fé que tivestes na Palavra de Deus, e o amor que nutristes para com Vosso Filho Jesus
e para com todos aqueles pelos quais Ele morreu na cruz.
Maria, Auxílio dos Cristãos, rogai por todos que moram nesta casa que Vos foi consagrada.
Amém.
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- 1ª Leitura – (Ap 12, 1.3a.7-12a-17)
- Salmo – (Ap 15, 3b.4a.4b)
- 2ª Leitura – (Gl 4,4-7)
- Evangelho – (Jo 2, 1-11)
1ª Leitura
1.Então apareceu no céu um grande sinal: uma mulher vestida com o sol, tendo a lua debaixo dos pés e, sobre a cabeça, uma coroa de doze estrelas. 3a.Então apareceu outro sinal no céu: um grande Dragão, avermelhado como fogo. 7.Houve então uma batalha no céu: Miguel e seus anjos guerrearam contra o Dragão. O Dragão lutou, juntamente com os seus anjos, 8.mas foi derrotado; e eles perderam seu lugar no céu. 9.Assim foi expulso o grande Dragão, a antiga Serpente, que é chamado Diabo e Satanás, o sedutor do mundo inteiro. Ele foi expulso para a terra, e os seus anjos foram expulsos com ele. 10.Ouvi então uma voz forte no céu, proclamando: “Agora realizou-se a salvação, a força e a realeza do nosso Deus, e o poder do seu Cristo. Porque foi expulso o acusador dos nossos irmãos, aquele que os acusava dia e noite perante nosso Deus. 11.Eles venceram o Dragão pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu próprio testemunho, pois não se apegaram à vida: até deixaram-se matar. 12a.Por isso, alegra-te, ó céu, e todos os que nele habitais. Mas ai da terra e do mar, porque o Diabo desceu para o meio de vós e está cheio de grande furor; pois sabe que lhe resta pouco tempo”. 17.Cheio de raiva por causa da Mulher, o Dragão começou a combater o resto dos filhos dela, os que observam os mandamentos de Deus e guardam o testemunho de Jesus.
Salmo
R: Grandes são as vossas obras, Senhor!
– Como são grandes e admiráveis vossas obras, Senhor, Deus do universo! Vossos caminhos são verdade, são justiça, ó Rei dos povos todos do universo!
– Quem, Senhor, não haveria de temer-vos? E quem não honraria vosso nome? Pois somente Vós, Senhor, é que sois santo!
– As nações todas hão de vir perante Vós e, prostradas, haverão de adorar-vos, pois vossas justas decisões são manifestas!
2ª Leitura
Irmãos, 4.quando se completou o tempo previsto, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sujeito à Lei, 5.para resgatar os que eram sujeitos à Lei, e todos recebermos a dignidade de filhos 6.E a prova de que sois filhos é que Deus enviou aos nossos corações o Espírito do seu Filho, que clama: “Abá, Pai!” 7.Portanto, já não és mais escravo, mas filho; e, se és filho, és também herdeiro; tudo isso, por graça de Deus.
Evangelho
1.No terceiro dia, houve um casamento em Caná da Galiléia, e a mãe de Jesus estava lá. 2.Também Jesus e seus discípulos foram convidados para o casamento. 3.Faltando o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: “Eles não têm vinho!” 4.Jesus lhe respondeu: “Mulher, para que me dizes isso? A minha hora ainda não chegou”. 5.Sua mãe disse aos que estavam servindo: “Fazei tudo o que ele vos disser!” 6.Estavam ali seis talhas de pedra, de quase cem litros cada, destinadas às purificações rituais dos judeus. 7.Jesus disse aos que estavam servindo: “Enchei as talhas de água”! E eles as encheram até à borda. 8.Então disse: “Agora, tirai e levai ao encarregado da festa”. E eles levaram. 9.O encarregado da festa provou da água mudada em vinho, sem saber de onde viesse, embora os serventes que tiraram a água o soubessem. Então chamou o noivo 10.e disse-lhe: “Todo mundo serve primeiro o vinho bom e, quando os convidados já beberam bastante, serve o menos bom. Tu guardaste o vinho bom até agora”. 11.Este início dos sinais, Jesus o realizou em Caná da Galiléia. Manifestou sua glória, e os seus discípulos creram nele.