Solenidade da Santíssima Trindade
30/05/2015Espaço Valdocco 32 – O amigo Luís Comollo.
05/06/2015- Solenidade, Cor Branca , Gl, Cr, Prefácio Próprio
- Ofício Solene próprio
- Tempo Comum
- 1ª Leitura – (Êx 24,3-8)
- Salmo – Salmo 115
- 2ª Leitura – (Hb 9,11-15)
- Evangelho – (Mc 14,12-16.22-26)
Introito: O Senhor alimentou seu povo com a flor do trigo e com o mel do rochedo o saciou.
Comunhão: Quem come a minha carne e bebe o meu sangue, permanece em mim e eu nele, diz o Senhor.
A Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue do Senhor será celebrada nesta quinta-feira, 04/06, às 8:30 e às 19:30, na Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora. No início da missa das 8:30, ocorre a procissão. Após cada uma das missas, ocorre a Adoração Eucarística.
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Popularmente conhecida como Corpus Christi, a Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Jesus é o dia em que se comemora a Instituição da Santa Eucaristia. Em muitos países de tradição católica, é feriado, por conta da importância desta ocasião, como é o caso do Brasil. É uma das 4 solenidades do Senhor, durante o Tempo Comum (Santíssima Trindade, Corpus Christi, Sagrado Coração e Cristo Rei). Por isso mesmo, por ser uma festa de preceito, participar nesta missa é mais importante que participar, por exemplo, neste domingo, embora ambos sejam indispensáveis. Corpus Christi sempre é celebrado na Quinta-feira posterior ao domingo da Santíssima Trindade.
Neste dia, canta-se o Glória, solenemente, bem como o Aleluia. São lidas duas leituras, um salmo e o Evangelho. A liturgia da palavra varia, de acordo com o ano litúrgico. Os paramentos são da cor branca e é lido o Prefácio da Eucaristia. Apesar de não obrigatório, é comum que seja entoada a Oração do Gradual (Sequência), após a 2ª Leitura. Lembrando que todas as missas do ano possuem uma Sequência para ser lida, porém é optativo que o seja. Exceto no Domingo de Páscoa e no Domingo de Pentecostes, nos quais é obrigatório que seja rezada a Sequência, de preferência cantada.
Recomenda-se a utilização do turíbulo, pois a incensação é feita nas solenidades mais importantes do ano, imitando a Páscoa e o Natal.
Relação com a Quinta-feira Santa
O dia em que Cristo institui a Eucaristia é a Quinta-feira Santa, em que se comemora a liturgia da Ceia do Senhor, dentro do Tríduo Pascal. Naquela data, também celebramos a instituição do Sacerdócio, comemorada, especialmente, na missa dos Santos Óleos, na manhã da Quinta-feira Santa.
Ainda que seja uma solenidade, a Missa Vespertina da Ceia do Senhor guarda uma certa espera angustiante, pois Jesus será traído, entregue às autoridades, julgado e, finalmente, morto, sendo que celebramos seus últimos momentos com a liturgia da Paixão e Morte do Senhor, na Sexta-feira Santa. Por conta disso, a Missa Vespertina da Ceia do Senhor, a antecipação de sua Paixão e Morte, é celebrada com uma alegria contida, uma solenidade contida, diante da morte. Canta-se o Hino de Louvor, solenemente, mas não se canta o Aleluia, por exemplo, guardado para a Vigília Pascal.
Outro aspecto está relacionado: a Ceia do Senhor nos prepara para os acontecimentos da Páscoa, a maior de nossas liturgias. Por isso, não há alegria maior após o início da Quaresma, que não seja a Vigília Pascal.
Origem da Celebração
O cônego Tiago Pantaleão recebeu, da freira agostiniana Juliana de Mont Cornillon, a mensagem de que Cristo, através de sonhos, havia pedido que a Igreja dedicasse uma data, para celebrar a Eucaristia. Mais tarde, Tiago, que se tornara o Papa Urbano IV, instituiu, no ano de 1264, a Festa da Eucarística.
No mesmo ano, ocorreria o milagre eucarístico de Bolsena, em que, durante a consagração da Hóstia, ela ficara embebida em sangue humano. O papa mandou, então, que o Bispo da cidade enviasse as relíquias à sua residência.
De qualquer modo, a festa em honra a Eucaristia já era celebrada, por volta de 1230, na Bélgica, inclusive, com uma procissão, como na forma atual. Inicialmente, a procissão, que lembrava a peregrinação do povo judeu pelo deserto, ocorria dentro da Igreja, mas passou a ocorrer pelas ruas da cidade. Esta cultura é preservada até os dias de hoje. A própria Igreja recomenda a realização desta procissão, no entorno das paróquias. No Brasil, por ser feriado nacional, há, em certas cidades, a tradição de decorar as ruas com tapetes enfeitados de símbolos religiosos.
Por Thiago – Cantinho da Liturgia – Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora
SOLENIDADES DO SENHOR NO TEMPO COMUM
O Tempo Comum é marcado pelo ministério apostólico e o espalhamento dos ensinamentos de Jesus ao mundo, guiados pelo Espírito Santo. Após celebrarmos os grandes ciclos do Natal e da Páscoa, os domingos comuns possuem a maior importância do ano litúrgico, exceto sobre certas ocasiões solenes.
No Tempo Comum, celebramos 4 solenidades do Senhor, que são as datas mais importantes deste período (tanto a primeira parte quanto a segunda parte do Tempo Comum). São elas:
– Solenidade da Santíssima Trindade (data móvel – no domingo seguinte à Pentecostes (Tempo Pascal) )
– Solenidade de Corpus Christi (data móvel – na quinta-feira seguinte à Santíssima Trindade)
– Solenidade do Sagrado Coração de Jesus (data móvel – na sexta-feira da semana seguinte à Corpus Christi)
– Solenidade de Cristo Rei (5 domingos antes do Natal do Senhor do próximo ano litúrgico)
Ao lado da solenidade de Corpus Christi, temos as outras duas celebrações, cujas datas são calculadas pelo dia da Páscoa. São elas: Santíssima Trindade (já celebrada, no último domingo, 31/05) e Sagrado Coração de Jesus. A última das Solenidades do Senhor é Cristo Rei, que finaliza os domingos do Tempo Comum. Esta solenidade não depende, exclusivamente do dia da Páscoa, mas depende também do dia da semana em que ocorrer o Natal do ano litúrgico seguinte, isto é 25/12/2015.
PARA SABER MAIS SOBRE O TEMPO COMUM, SUAS NORMAS LITÚRGICAS E CALENDÁRIO, CLIQUE NA IMAGEM:
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- Solenidade, Cor Branca , Gl, Cr, Prefácio Próprio
- Ofício Solene
- Tempo Comum
- 1ª Leitura – (Êx 24,3-8)
- Salmo – Salmo 115
- 2ª Leitura – (Hb 9,11-15)
- Evangelho – (Mc 14,12-16.22-26)
1ª Leitura
Leitura do Livro do Êxodo:
Naqueles dias, 3Moisés veio e transmitiu ao povo todas as palavras do Senhor e todos os decretos. O povo respondeu em coro: “Faremos tudo o que o Senhor nos disse”.
4Então Moisés escreveu todas as palavras do Senhor. Levantando-se na manhã seguinte, ergueu ao pé da montanha um altar e doze marcos de pedra pelas doze tribos de Israel.
5Em seguida, mandou alguns jovens israelitas oferecer holocaustos e imolar novilhos como sacrifícios pacíficos ao Senhor.
6Moisés tomou metade do sangue e o pôs em vasilhas, e derramou a outra metade sobre o altar.
7Tomou depois o livro da aliança e o leu em voz alta ao povo, que respondeu: “Faremos tudo o que o Senhor disse e lhe obedeceremos”.
8Moisés, então, com o sangue separado, aspergiu o povo, dizendo: “Este é o sangue da aliança que o Senhor fez convosco, segundo todas estas palavras”.
Salmo
— Elevo o cálice da minha salvação, invocando o nome santo do Senhor.
— Que poderei retribuir ao Senhor Deus/ por tudo aquilo que ele fez em meu favor?/ Elevo o cálice da minha salvação,/ invocando o nome santo do Senhor.
— É sentida por demais pelo Senhor/ a morte de seus santos, seus amigos./ Eis que sou o vosso servo, ó Senhor,/que nasceu de vossa serva;/ mas me quebrastes os grilhões da escravidão!
— Por isso oferto um sacrifício de louvor,/ invocando o nome santo do Senhor./ Vou cumprir minhas promessas ao Senhor/ na presença de seu povo reunido.
2ª Leitura
Leitura da Carta aos Hebreus:
Irmãos: 11Cristo veio como sumo sacerdote dos bens futuros. Através de uma tenda maior e mais perfeita, que não é obra de mãos humanas, isto é, que não faz parte desta criação, 12e não com o sangue de bodes e bezerros, mas com o seu próprio sangue, ele entrou no Santuário uma vez por todas, obtendo uma redenção eterna.
13De fato, se o sangue de bodes e touros, e a cinza de novilhas espalhada sobre os seres impuros os santifica e realiza a pureza ritual dos corpos, 14quanto mais o Sangue de Cristo purificará a nossa consciência das obras mortas, para servirmos ao Deus vivo, pois, em virtude do espírito eterno, Cristo se ofereceu a si mesmo a Deus como vítima sem mancha.
15Por isso, ele é mediador de uma nova aliança. Pela sua morte, ele reparou as transgressões cometidas no decorrer da primeira aliança. E, assim, aqueles que são chamados recebem a promessa da herança eterna.
Evangelho
R. Aleluia, Aleluia, Aleluia
V. Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. R.
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.
12No primeiro dia dos Ázimos, quando se imolava o cordeiro pascal, os discípulos disseram a Jesus: “Onde queres que façamos os preparativos para comeres a Páscoa?”
13Jesus enviou então dois dos seus discípulos e lhes disse: “Ide à cidade. Um homem carregando um jarro de água virá ao vosso encontro. Segui-o 14e dizei ao dono da casa em que ele entrar: ‘O Mestre manda dizer: onde está a sala em que vou comer a Páscoa com os meus discípulos?’ 15Então ele vos mostrará, no andar de cima, uma grande sala, arrumada com almofadas. Aí fareis os preparativos para nós!”
16Os discípulos saíram e foram à cidade. Encontraram tudo como Jesus havia dito, e prepararam a Páscoa.
22Enquanto comiam, Jesus tomou o pão e, tendo pronunciado a bênção, partiu-o e entregou-lhes, dizendo: “Tomai, isto é o meu corpo”.
23Em seguida, tomou o cálice, deu graças, entregou-lhes, e todos beberam dele. 24Jesus lhes disse: “Isto é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos. 25Em verdade vos digo, não beberei mais do fruto da videira, até o dia em que beberei o vinho novo no Reino de Deus”.
26Depois de ter cantado o hino, foram para o monte das Oliveiras.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.