São Turíbio de Mogrovejo
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23/03/2017A proposta das “24 horas com o Senhor” deveria penetrar em todos os ambientes em preparação ao tempo pascal e se revelar uma corrente que convida para tocar concretamente aquele que é um momento de amor e de oração. O Sacramento da Reconciliação espera para ser acolhido, fazendo com que cada um se transforme num instrumento anunciador de misericórdia.
Inclusive o Papa enalteceu a iniciativa no final da Audiência Geral desta quarta-feira (22), na Praça São Pedro, repleta de 15 mil fiéis. Francisco convidou as comunidades do mundo inteiro a viverem com intensidade as 24 horas com o Senhor que começam nesta sexta, 24 de março.
“Desejo que inclusive neste ano o momento privilegiado de graça, do caminho quaresmal, seja vivido em tantas igrejas para que possam experimentar o encontro alegre com a misericórdia do Pai, que todos acolhe e perdoa”, disse o Papa Francisco ao final da sua catequese.
As 24 horas com o Senhor não é um slogan de efeito de qualquer propaganda midiática. É um chamado de consciência para sair das sombras do egoísmo que, inevitavelmente, colocam-se sobre as relações humanas com Jesus Cristo, fazendo se afastar do Criador.
Misericórdia não significa ingenuidade, mas se deixar inundar pelo que pacifica a consciência. Deixar passar os dias e os anos sem se reconciliar com o Pai significa perder um grande tesouro dirigido a todas as famílias e à sociedade. Não é um gesto automático, mas um gesto de profunda fé no saber e se reconhecer criatura pobre e indigente, mas sempre filho de Deus.
A iniciativa das 24 horas com o Senhor, criada pela Santa Sé, acontece todos os anos desde 2013 para ser vivida em caráter mundial dentro das dioceses, já que incentiva a promoção de momentos de oração e de confissão, de anúncio do Evangelho e de vigília, que ajudem a viver a Quaresma, preparando para a Páscoa. A proposta é que as igrejas fiquem abertas durante 24h para que os fiéis possam participar do Sacramento da Reconciliação.
Por Rádio Vaticano