Tempo do NATAL
23/12/2015Homilia da Santa Missa na Solenidade do Natal do Senhor
24/12/2015
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- Féria Solene, Cor Roxa, Prefácio do Advento II-a
- Ofício Solene próprio
- Ofício das grandes antífonas do Advento
- 1ª Leitura – (2Sm 7,1-5.8b-12.14a.16)
- Responsório – 88
- Evangelho – (Lc 1,67-79)
Introito: Eis que já veio a plenitude dos tempos, em que Deus mandou à terra o seu Filho (Gl 4,4).
Oração: Apressai-vos e não tardeis, Senhor Jesus, para que a vossa chegada renove as forças do que confiam em vosso amor. Vós, que sois Deus com o Pai, na unidade do Espírito Santo.
Comunhão: Bendito o Senhor, Deus de Israel, que visitou e resgatou seu povo! (Lc 1,68)
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Reflexão:
No dia 24 de dezembro, encerramos o Tempo do Advento, com o início das primeiras vésperas do dia 25 de Dezembro. No período da manhã, a liturgia indica a celebração do final da chamada Semana Santa do Natal. Esta missa é celebrada às 7:00, em nossa paróquia. Nesta celebração, meditamos o encerramento do capítulo 1 do Evangelho de Lucas, a introdução, que faz referência ao nascimento e concepção de João Batista, a Anunciação do Anjo à Maria e a Visitação à Isabel. O Evangelho do capítulo seguinte é, exatamente, o anúncio do Natal, dado pelos anjos.
Na primeira leitura, contudo, encontramos o cerne da revelação de Deus, através dos séculos, no Antigo testamento. No segundo livro de Samuel, Deus promete à Davi, o grande rei de Israel, que ele terá descendência forte, a qual reinará sobre todo o povo. A promessa de Deus é pela vinda de Cristo, descendente de David, como indicam os Evangelhos. Com o “Benedictus”, o cântico de Zacarias, o evangelista confirma a promessa de Deus, na pessoa de Jesus Cristo.
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Missa da Vigília e Missa do Galo
- Solenidade, Cor Roxa,Gl, Creio , Prefácio do Natal
- Ofício Solene próprio
- Ofício da vigília
- 1ª Leitura – Is 62,1-5
- Responsório – Salmo 89
- 2ª Leitura – At 13,16-17.22-25
- Evangelho – Mt 1,18-25.
Introito: Hoje sabereis que o Senhor vem e nos salva; amanhã vereis a sua glória. (Ex 16,6s)
Oração: Ó Deus, que reacendeis em nós cada ano a jubilosa esperança da salvação, dai-nos contemplar com toda a confiança, quando vier como juiz, o Redentor que recebemos com alegria. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Comunhão: Será manifestada a glória do Senhor, e todo o universo verá a salvação de Deus. (Is 40,5)
A partir do almoço, celebrar-se-ia uma liturgia desconhecida por muitos católicos: a vigília do Natal. Esta celebração é, por vezes, confundida com a celebração da Missa do Galo, a missa da Noite de Natal. Na verdade, a missa da vigília não é mais um costume nas paróquias, pois deve ser celebrada apenas no período da tarde do dia 24 de dezembro, cedendo espaço para a missa da Noite de Natal, logo no início da noite.
Na liturgia da Igreja, algumas celebrações possuem um rito de vigília, celebrado no dia anterior à festa em si. A saber: Natal, Páscoa, Pentecostes, Solenidade de São Pedro e São Paulo, Solenidade da Assunção de Nossa Senhora, Solenidade de São João Batista. Esta tradição é proveniente de um antigo costume judeu, de iniciar o dia astronômico à noite. Cristo nasceu e ressuscitou na madrugada do que chamamos de Natal e Páscoa, respectivamente.
A Vigília Pascal passou a ser parte integrante da missa da “Noite da Páscoa”, a qual absorveu o grande número de leituras do ofício daquela vigília, enquanto que, no Natal, as celebrações permanecem separadas, sendo a missa do Galo a celebração mais solene do Natal e a segunda mais solene do ano. É de se notar que a vigília ainda carrega o sentido de preparação e expectativa, por isso a cor roxa é mantida, quando celebrada a vigília do Natal, indicando a última celebração do Advento. No rito antigo, no ofício da vigília da Páscoa, o celebrante também utilizava a cor roxa, sendo, depois, trocada pelo branco, ao entoar-se o Hino de Louvor.
Tradições antigas foram incorporadas ao rito da Noite de Natal, tomando aspectos de uma vigília. O canto do anúncio do Natal tem sido adotado em muitos lugares, como parte integrante da missa da Noite do Natal. O rito do lucernário, um momento em que a igreja permanece escura e os fieis carregam velas, é, também, um rito de vigília; que acabou sendo incorporado na Missa da Noite de Natal e no Tempo do Advento, com a Coroa do Advento, demonstrando a grande vigília que é o Advento. A tendência é a crescente popularização da incorporação do rito de vigília à missa do Galo, que, numa possível reforma litúrgica futura, poderia ser oficializado, dada a devoção popular, até mesmo introduzindo mais leituras e salmos à missa do Galo.
No que diz respeito às outras solenidades com vigília, hoje tem-se observado um aumento no número de paróquias e dioceses que adotam o costume de celebrar a vigília na véspera da solenidade, ao invés da liturgia do dia, mas isso dependerá, também, das editoras que produzem os folhetos litúrgicos utilizados no Brasil.
Nesta noite santa, celebraremos o lucernário e o anúncio solene do Natal do Senhor, na Missa do Galo, às 20:00, na Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora.
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Liturgia da missa das 7:00
- Féria Solene, Cor Roxa, Prefácio do Advento II-a
- Ofício Solene próprio
- Ofício das grandes antífonas do Advento
- 1ª Leitura – (2Sm 7,1-5.8b-12.14a.16)
- Responsório – 88
- Evangelho – (Lc 1,67-79)
Primeira Leitura
Leitura do Segundo Livro de Samuel.
1Tendo-se o rei Davi instalado já em sua casa e tendo-lhe o Senhor dado a paz, livrando-o de todos os seus inimigos,2ele disse ao profeta Natã: “Vê: eu resido num palácio de cedro, e a arca de Deus está alojada numa tenda!”
3Natã respondeu ao rei: “Vai e faze tudo o que diz o teu coração, pois o Senhor está contigo”. 4Mas naquela mesma noite, a palavra do Senhor foi dirigida a Natã nestes termos: 5“Vai dizer ao meu servo Davi: Assim fala o Senhor: Porventura és tu que me construirás uma casa para eu habitar? 8bFui eu que te tirei do pastoreio, do meio das ovelhas, para que fosses o chefe do meu povo, Israel. 9Estive contigo em toda a parte por onde andaste, e exterminei diante de ti todos os teus inimigos, fazendo o teu nome tão célebre como o dos homens mais famosos da terra.
10Vou preparar um lugar para o meu povo, Israel: eu o implantarei, de modo que possa morar lá sem jamais ser inquietado. Os homens violentos não tornarão a oprimi-lo como outrora, 11no tempo em que eu estabelecia juízes sobre o meu povo, Israel. Concedo-te uma vida tranquila, livrando-te de todos os teus inimigos.
E o Senhor te anuncia que te fará uma casa. 12Quando chegar o fim dos teus dias e repousares com teus pais, então, suscitarei, depois de ti, um filho teu, e confirmarei a sua realeza. 14aEu serei para ele um pai e ele será para mim um filho. 16Tua casa e teu reino serão estáveis para sempre diante de mim, e teu trono será firme para sempre”.
— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Responsório
— Ó Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor!
— Ó Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor!
— Ó Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor, de geração em geração eu cantarei vossa verdade. Porque dissestes: “O amor é garantido para sempre”. E a vossa lealdade é tão firme como os céus.
— Eu firmei uma Aliança com meu servo, meu eleito, e eu fiz um juramento a Davi, meu servidor. Para sempre, no teu trono, firmarei tua linhagem, de geração em geração garantirei o teu reinado.
— Ele, então, me invocará: ‘Ó Senhor, vós sois meu Pai, sois meu Deus, sois meu Rochedo onde encontro a salvação!’ Guardarei eternamente para ele a minha graça e com ele firmarei minha Aliança indissolúvel.
Evangelho
R: ALELUIA. ALELUIA. ALELUIA!
V:. Ó sol da manhã, ó sol de justiça, da eterna luz esplendor: oh, vinde brilhar para o povo sentado na sombra da morte.
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 67Zacarias, o pai de João, repleto do Espírito Santo, profetizou, dizendo: 68“Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, porque a seu povo visitou e libertou. 69Fez aparecer para nós uma força de salvação na casa de seu servo Davi, 70como tinha prometido desde outrora, pela boca de seus santos profetas, 71para nos salvar dos nossos inimigos e da mão de todos os que nos odeiam.
72Ele usou de misericórdia para com nossos pais, recordando-se de sua santa aliança 73e do juramento que fez a nosso pai Abraão, para conceder-nos, 74que, sem temor e libertos das mãos dos inimigos, nós o sirvamos, 75com santidade e justiça, em sua presença, todos os nossos dias.
76E tu, Menino, serás chamado profeta do Altíssimo, pois irás adiante do Senhor para preparar-lhe os caminhos,77anunciando ao seu povo a salvação, pelo perdão dos seus pecados. 78Graças à misericordiosa compaixão do nosso Deus, o sol que nasce do alto nos visitará, 79para iluminar os que jazem nas trevas e nas sombras da morte, e dirigir nossos passos no caminho da paz”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor!