MEC divulga hoje resultado do Fies
01/02/2016Simpósio da Comissão para o Ecumenismo da CNBB
02/02/2016Na audiência desta segunda-feira, 1º, com o Papa Francisco, milhares de religiosos, provenientes de diversos países, celebraram a conclusão do Ano da Vida Consagrada, no Vaticano.
Entre as religiosas, estava a brasileira Irmã Teresinha Santin, scalabriniana, em missão no acolhimento a refugiados na cidade siciliana de Siracusa. Para ela, o Papa Francisco, “sabe muito bem o que significa a vida religiosa”, especialmente, nos espaços de fronteira. Ela também comentou o discurso do Papa:
“Profecia da obediência é uma coisa tão bonita e tão profunda. Obedecer é muito diferente daquilo que se pensa ser e nós fazemos essa experiência. Eu olhava para a minha comunidade de Siracusa e dizia: é verdade… Estar totalmente despojada, junto com um migrante que você não conhece a língua, e descobrir, entender suas necessidades, sem entender a língua, é verdadeiramente uma pobreza, uma obediência e um amor que se experimenta na pele”, considerou a Irmã.
Emoção de tocar a mão do Papa
Outra brasileira, Irmã Regina Célia, agostiniana, tocou a mão do Papa e deu o seu depoimento, emocionada: “[a emoção é] indescritível! Não dá pra falar! Estava com uma irmã congolesa; o Papa veio e nós dissemos: vamos pedir à Madonna de Guadalupe. Rezamos uma Ave-Maria em latim, pois era nossa língua comum. Quando o Santo Padre passou, eu gritava: Papa…”
A Irmã também que a proximidade da qual falou o Papa no discurso, é um desafio para os religiosos, mas que já possível viver essa experiência. “Nós como agostinianas buscamos viver muito isso, viver sempre juntos, a vida fraterna. Creio que para nós, religiosas, é uma direção para fechar esse ano com a graça que está sendo essa semana”.
O Papa concluiu o discurso recomendando a vivência dos três elementos que refletiu. “Por favor, não se esqueçam a profecia da obediência, a proximidade, o próximo é mais importante. Depois, a esperança, que o Senhor faça nascer filhos e filhas nas vossas congregações. E rezem por mim. Obrigado”.
Por Canção Nova, com Rádio Vaticano