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17/05/2016O Papa Francisco recebeu em audiência na manhã de ontem, segunda-feira (16/05), o Presidente do Pontifício Conselho para a Família, Arcebispo Vincenzo Paglia. Entre os temas tratados no encontro, a divulgação da Exortação pós-Sinodal Amoris laetitia, em particular entre as famílias e nas comunidades eclesiais. A Rádio Vaticano conversou com Dom Paglia:
“Não há dúvida de que, após o Sínodo, existe agora toda a perspectiva da divulgação e do apoio à Exortação Apostólica Amoris laetitia. Este é um texto que requer um aprofundamento e um ímpeto novo, para que não somente se “reveja” a pastoral familiar, mas talvez mais do que isto, para que toda a pastoral familiar adquira os traços da familiaridade; a partir de um renovado estilo nas comunidades cristãs, nas paróquias, para que sejam – realmente – uma família que acolhe, que encoraja todas as famílias para serem próximas àqueles que têm maiores problemas e dificuldades. Isto me parece particularmente importante e, neste sentido o Pontifício Conselho está empenhado de maneira particularmente forte. Tantos são os pedidos, de várias partes da Itália e do mundo, e acredito que seja uma consolação também para o Papa poder ver que o texto que ele entregou, responda efetivamente a uma necessidade profunda, quer da Igreja, quer da sociedade”.
RV: Existe uma palavra, alguma coisa, que lhe tocou particularmente na audiência de hoje [ontem, 16/5] com o Papa Francisco?
“Eu diria a urgência de propagar um amor que seja robusto, construtivo, misericordioso, acolhedor, que não exclua ninguém. Assim, existe como que uma paixão de universalidade por parte do Papa para que nenhuma família seja privada da alegria do amor”.
RV: O Papa tem a peito que este documento – Amoris laetitia – seja lido também com calma – inclusive ele escreveu isto na primeira página – e portanto, também metabolizado, antes de tudo pelas famílias, não é mesmo?
“Exatamente. Poderíamos dizer que este documento tem de se tornar “letra viva” através da própria vida das famílias: são elas que devem ser o documento real o verdadeiro texto. São as famílias que devem testemunhar – precisamente – a alegria do amor. Elas são o seu lugar prioritário. Conhecemos por outro lado, as suas dificuldades e os problemas; e todavia, é precisamente dela que se deve reiniciar: das famílias, que são a parte absolutamente majoritária do Povo de Deus. Na sensibilidade do Papa Francisco, sabemos bem o que quer dizer o sensus fidelium: ou seja, o sentir do povo de Deus sobre o amor, sobre a vida, sobre a existência e sobre a ajuda aos mais fracos. Tantas vezes o Papa se refere diretamente às famílias para que sejam o lugar onde se testemunha o amor de Deus, por todos, e particularmente por aqueles mais vulneráveis e mais feridos”.
Por Rádio Vaticano