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19/05/2016“O caminho proposto pelo Papa Bergoglio, a partir das periferias, não é um plano de reforma, mas um processo com muitos riscos, que tem grandes perspetivas”, afirmou Andrea Riccardi – segundo informou a Agência Ecclesia ontem – numa conferência promovida pela Universidade Católica Portuguesa.
Na visão do antigo ministro do governo italiano (2011 a 2013) Francisco deu início a um “cristianismo de povo” e a uma “Igreja que não pretende fechar-se em pequenas comunidades restritas”, perdendo a “dimensão popular”.
“O Papa – de acordo com o fundador da Comunidade de Santo Egídio – não propõe um projeto pastoral, mas tende a evocar entre os bispos, sacerdotes e fiéis uma paixão criativa com especial atenção para os mundos periféricos”.
Para Andrea Riccardi, é “ilusório um catolicismo instalado no centro político-econômico-cultural-mediático, que pense influenciar as multidões periféricas, impondo valores e comportamentos”.
Por Zenit