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24/05/2016“Construir uma paz duradoura e a segurança significa perseguir um desenvolvimento humano integral, assim como enfrentar as causas que estão na raiz do conflito”. Assim afirmou o cardeal secretário de Estado, Pietro Parolin, no seu discurso na primeira Cúpula Humanitária Mundial, que se celebra no dia 23 e 24 de maio em Istambul.
O secretário de Estado Vaticano fez-se porta-voz do compromisso levado “incessantemente” pela Santa Sé para “salvar vidas humanas e economizar às gerações futuras os flagelos da guerra”. Da mesma forma destacou a contribuição que esta ofereceu pelo trabalho coletivo de “prevenção das crises humanitárias nas quais o desarmamento pode desenvolver um papel significativo ao garantir uma coexistência pacífica entre as nações, assim como a coesão social dentro delas”.
“Nós nunca devemos cansar-nos de trabalho pelo desarmamento nuclear e a não proliferação; pela eliminação das minas terrestres e bombas de fragmentação”, sublinhou o cardeal. Além do mais exortou o favorecimento através de uma diplomacia “formal e informal” um cultural de paz, solidariedade e pleno respeito pela dignidade humana.
A Santa Sé – acrescentou – está firmemente convencida da “natureza fundamentalmente desumana da guerra e da necessidade urgente de prevenir e colocar um ponto final nos conflitos armados e a violência entre os povos e os Estados, de forma que sejam respeitosos com os princípios éticos comuns que unem todos os membros da família humana e constituem a base para todas as ações humanas ou humanitárias”.
Finalmente, lançou um apelo para usar recursos que incentivem nas escolas e nas instituições sociais à educação na paz e na inclusão “essenciais para prevenir os conflitos”.
Por Zenit