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09/06/2016Na próxima segunda-feira, 13, o Papa Francisco vai visitar a sede do Programa Mundial Alimentar (PMA), em Roma, que pela primeira vez vai receber a visita de um Pontífice. Atualmente, em parceira com 11 mil Ong’s, o PMA atende mais de 80 milhões de pessoas em 80 países.
A resposta às emergências é uma das principais atividades do Programa, mas as políticas de segurança alimentar e desenvolvimento também são objetivos primários.
Exemplo brasileiro
No PMA, Francisco vai conhecer programas de segurança alimentar que nasceram no Brasil e hoje inspiram governos do mundo inteiro. “Fome Zero” é o atual lema do Programa Mundial Alimentar para acabar com a fome até 2030. E não é coincidência: a inspiração é brasileira.
A partir de 2010, os resultados das políticas públicas de combate à fome e à pobreza no Brasil credenciaram o país a exportar técnicas e conhecimentos. Em 2011, as Nações Unidas e o governo brasileiro criaram o Centro de Excelência contra a Fome, com sede em Brasília.
Hoje, o Centro é referência para 37 países da América Latina, Ásia e África na busca de soluções sustentáveis para erradicar a fome.
Atualmente, alguns dos principais programas do PMA adaptam a experiência brasileira à realidade de inúmeros países, como é o caso do Programa de Aquisição de Alimentos (PPA) e do Aquisição para o Progresso (P4P), em inglês.
Visita do Papa
O brasileiro Maurício Burtet [foto] é o oficial de Programas no PMA em Roma. Ele já esteve em missão em alguns países da África e ressalta a importância do apoio dado pelo Papa Francisco no combate à fome.
“Papa Francisco tem dado um apoio fantástico na questão do combate à pobreza e à fome no mundo, trazendo à luz questões como a importância de nós tratarmos os problemas climáticos do mundo, a importância de tratarmos da questão dos refugiados. Então o Papa tem dado a voz dele, a visibilidade que ele traz para a questão do combate à pobreza e à fome. 1 a cada 9 pessoas do mundo sofre com a fome. Então nós precisamos do apoio de todos, inclusive, principalmente utilizando a visibilidade que o Papa pode dar para a questão do combate à pobreza e à fome”.
Por Canção Nova, com Rádio Vaticano