Comissão Episcopal para os Textos Litúrgicos fez segunda reunião no ano
23/06/2016Cardeal Damasceno: chegou a hora de políticos priorizarem o bem comum
23/06/2016Nesta sexta-feira, 24 de junho, o Papa parte para a sua 14ª viagem internacional. Francisco visitará o 22º país desde sua eleição: a Armênia.
Uma etapa histórica desta visita será a homenagem ao memorial dedicado às vítimas do ‘Metz Yeghern’, o ‘Grande Mal’, em Erevan, capital armênia, sábado (25/06). Em abril de 2015, o Pontífice presidiu, no Vaticano, uma missa pelo centenário do martírio armênio, ao lado do Catholicos Karekin, bispos e fiéis de toda a diáspora.
O Papa vai depositar no memorial de Tsitsernakaberd, construído em 1967, uma coroa de flores e em seguida encontrar-se com crianças, que vão apresentar memórias do que aconteceu há 100 anos, antes de uma oração.
São João Paulo II foi o primeiro Papa a visitar a Armênia e também esteve neste memorial, em setembro de 2001.
A perseguição
Entre os anos 1915 e 1916, centenas de milhares de armênios e outras minorias cristãs foram perseguidas pelo Império Otomano, atual Turquia.
Para o Vaticano – segundo o Diretor da Sala de Imprensa, Padre Lombardi, “houve um massacre injusto de pessoas, que nós reconhecemos como mártires”. Em coletiva aos jornalistas, o sacerdote explicou que a expressão ‘Metz Yeghern’ em armênio, significa uma “grande carnificina”, o que visa eliminar toda a presença de um determinado povo.
Depois da visita ao monumento, Francisco cumprimentará alguns descendentes de armênios perseguidos que foram acolhidos em Roma pelo Papa Bento XV, “um dos poucos que deram apoio explícito ao povo armênio” na época, lembrou ainda Padre Lombardi.
Por Rádio Vaticano