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05/07/2016Uma videomensagem do Papa Francisco em apoio à campanha da Caritas Internationalis pela paz na Síria será divulgada hoje, 5 de julho. Um gesto forte para dizer a alta voz – junto com o organismo de caridade – que a paz é possível no país martirizado por uma guerra que que se prolonga por mais de cinco anos. A respeito da Campanha e do apoio do Papa a Rádio Vaticano entrevistou o secretário-geral da Caritas Internationalis, Michel Roy:
“São mais de cinco anos que a guerra continua a destruir a Síria e o seu povo. Decidimos então colocar um pouco mais de voz, um pouco mais de força neste compromisso pela paz. O primeiro ponto é que diante de uma complexidade destas proporções, acreditamos que o Senhor possa nos ajudar. Portanto, o primeiro ponto é rezar mais, em todo o mundo! Não pode existir indiferença pelo que ocorre no Oriente Médio! O segundo ponto: diante de tal sofrimento, falta muita ajuda: a ajuda humanitária não chega a todas as pessoas que têm necessidade dela na Síria. Nos campos de refugiados existe ajuda; mas no interior da Síria os deslocados são muito numerosos – fala-se de 7-8 milhões de pessoas – e existe uma crise terrível. E a Comunidade internacional não se mobiliza diante de tudo isto. A terceira etapa desta Campanha, é a mais importante: pedir aos governos de todo o mundo que se esforcem, de uma forma ou outra, para facilitar, para pressionarem para que esta guerra acabe. Não se pode deixar tudo somente aos grandes poderes – como a Rússia, os Estados Unidos ou a União Europeia: cada um deve comprometer-se!”.
RV: A primeira pessoa a apoiar a Campanha da Caritas Internationalis pela paz na Síria é o próprio Papa Francisco, que por meio de uma vídeo-mensagem, talvez faça ouvir mais forte a voz da Caritas Internationalis…
“Sim, certamente. Somos muito agradecidos ao Santo Padre e isto faz parte da sua visão, que temos o dever de tornar concreta. Ele nos convida, à Caritas Internationalis, mas também a todos os cristãos, a todas as pessoas de boa vontade, a comprometerem-se com esta Campanha. Nunca se faz demais neste campo! Estou certo de que esta mensagem do Papa Francisco, que teremos amanhã, terá um poder importante para fazer com que algo de novo seja feito para colocar fim à guerra”.
Por Rádio Vaticano