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19/07/2016O Cardeal Secretário de Estado vaticano, Dom Pietro Parolin, concedeu uma entrevista ao L’Osservatore Romano, na qual se referiu a diversos temas.
Com relação à próxima visita do Papa em setembro à Geórgia e Azerbaijão, o purpurado afirmou que o Pontífice “vai aos países caucásicos com grande humildade, tratando sobretudo de escutar, de entender e, consequentemente, de animar cada iniciativa de diálogo e abertura até o outro”.
Sobre a expressão “genocídio”, que usou o Papa em sua recente viagem à Armênia, o Cardeal Secretário de Estado expressou que foi explícita “para expressar a própria proximidade” a um povo ferido mas, sobretudo, pelo “profundo desejo que de todas as partes, e portanto também do lado de quem tem sofrido grandes injustiças no passado, nos encaminhemos até uma sincera abertura e tenha vontade de buscar, ao menos gradualmente, perdão e reconciliação”.
Acerca da perseguição aos cristãos em certos países do Oriente Médio, o purpurado assinalou que “serão necessários grandes gestos de generosidade por parte da comunidade internacional, para restabelecer o antes possível a vida ordinária nessas terras golpeadas”.
Finalmente, sobre a saída da Grã Bretanha da União Europeia, o Cardeal Parolin disse que esse voto no último referendum britânico foi uma “sacudida que colocou em evidência como no continente há uma pluralidade de instâncias que necessitam debater” para uma reflexão mais profunda”, em um contexto no qual as Igrejas e as comunidades cristãs possam ter “um papel importante” também para “superar as diferenças e construir essas pontes das quais não somente a Europa, mas todo o mundo tem grande necessidade”.
Por Gaudium Press