Fomos escolhidos, sonhados e perdoados por Deus, afirma o Papa
13/10/2016São Calisto I
14/10/2016Na véspera do aniversário de 64 anos da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), os assessores nacionais das Comissões Episcopais de Pastoral da entidade preparam o momento de oração e reflexão com a imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida nos departamentos da sede da Conferência. Nesta quinta-feira, 13, foi o oitavo dia da iniciativa relacionada às celebrações da abertura do Ano Nacional Mariano, da festa da Padroeira do Brasil e o aniversário da CNBB.
O momento foi conduzido pelo assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB, padre Antônio Ramos do Prado. As religiosas Filhas do Amor Divino, que atuam na sede da Conferência auxiliando nas atividades, preparam o ambiente da capela e um altar que recebeu a imagem de Nossa Senhora Aparecida e materiais que simbolizam o trabalho de cada Comissão da entidade. Foram colocados cartazes, documentos, quadros e outros objetos lembrando as realidades de missão e os fundamentos para realização da ação evangelizadora em cada contexto.
Proposta a passagem do evangelho de Lucas, quando Jesus responde aos que lhe informam que sua mãe e seus irmãos estavam à sua procura que estes são os “que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática”, houve a reflexão do subsecretário adjunto de Pastoral da CNBB, monsenhor Antônio Luiz Catelan Ferreira.
Para Catelan, a frase dita por Jesus pode parecer chocante, “mas o que ele fez foi alargar conceito de maternidade e fraternidade”. Recordando uma frase de Santo Agostinho sobre o evangelho proclamado, explicou que Maria, antes de receber Jesus, a Palavra de Deus, em seu ventre, o recebeu em seu coração. “Gerou antes a Palavra de Deus no coração e só depois no seu ventre”, disse. Gerar Cristo em seu ventre foi um privilégio de Nossa Senhora, mas é possível a todos “acolher a palavra no coração”, ressaltou o padre.
“E, ao ir acolhendo a palavra de Deus em nós a cada dia, aos pouquinhos, no vai-e-vem da vida, nos altos e baixos, nas corridas e tropeços, acolhendo a palavra de Deus, vai gerando em nós familiaridade, estamos passando a fazer parte cada vez mais da família de Jesus e por isso podemos ser chamados membros de sua família, como seus irmãos”, refletiu Catelan. “E como ele vai sendo gerado em nós e através de nós, do nosso testemunho vai sendo dado aos outros, podemos também ser chamados de ‘mães’ de Jesus nesse sentido: ele é formado em nós e dado aos outros em testemunho”, continuou.
O subsecretário adjunto de Pastoral da CNBB concluiu sugerindo que o amor pela Palavra de Deus, a exemplo da virgem Maria que disse ‘faça-se em mim segundo a vossa palavra’, cresça a cada dia e cada um tenha por ela “muito respeito, muita veneração, que possamos lê-la com frequência, deixar que ela inspire nossas orações e guie a nossa vida”.
Nesta sexta-feira, dia 14, haverá uma programação especial para celebração dos 64 anos da CNBB, com momentos de oração, confraternização e atividades culturais.
Por CNBB